24/05/2015 às 10h50min - Atualizada em 24/05/2015 às 10h50min

Pessach a Páscoa dos Judeus

Luciano Daniel Künzel Gazola

A Páscoa dos Judeus é o pano de fundo para a Páscoa dos cristãos. Pessach, saltar em hebraico, festa primitiva da religião Judaica, recebida ainda quando eram Hebreus, estrangeiros na terra dos Egípicios. De acordo com a Torá, Deus depois de enviar nove pragas ao Egípcios, deu ordem aos Hebreus, que na última, na décima praga O Senhor os libertária, naquela noite todo primogênito tanto homem como animal morreriam. Só não morreriam os que cumprissem a orientação de Deus. Pintar os umbrais das portas com o sangue de cordeiro. O Anjo da morte saltaria toda casa cuja umbral estivesse pintado com o sangue do cordeiro e naquela casa não haveria morte. Assim foi.

Depois disso a Páscoa dos Judeus a Pessach transformou-se em uma das maiores de suas festas religiosas.
Deveria ser celebrada assim: Assariam cordeiro, um para cada família, se a família fosse pequena deveriam juntar-se aos vizinhos, não deveria sobrar carne. Comeriam ervas amargas e pães sem fermento, essa é a Páscoa do Senhor.
Me lembro de uma aula didática que tivemos no seminário, foi muito interessante, celebramos a Páscoa como a Páscoa dos Judeus, meu professor de Hebraico nos fez viajar a Velha Tora e perceber coisas que os judeus percebem até hoje. Comemos as Ervas Amrgas e os pães sem fermento, aprendi naquela tarde de sábado mais do que em horas de leituras textuais. 
3 elementos, 3 coisas que podemos aprender com a Pessach, a libertação dos Hebreus. 

1 para se libertar de qualquer coisa é preciso atitude. Foram libertas as famílias que pintaram os umbrais das casas. Ninguém sai de cativeiro nenhum se não quiser. Seja qual for o cativeiro, o das ideias, o do corpo, o da alma, do vício, do Egito...
2 pães sem fermento, é preciso pressa, não dá tempo de esperar o pão crescer. A vida é muito curta pra perdermos tempo com ideias ou atitudes que aprisionam pessoas e mentes. É preciso pressa pra sair do Egito! 
3 ervas amargas, quando sairmos precisamos lembrar de onde saímos, do gosto amargo dos cativos, quem não lembra facilmente volta pra lá, ou não ajuda ninguém a sair.
Gente boa, feliz Páscoa, feliz libertação! 
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