01/07/2015 às 09h27min - Atualizada em 01/07/2015 às 09h27min

Polícia continua caçada por assassino e busca está concentrada em raio de 2 km

- Correio do Estado

A força-tarefa montada pelas polícias Civil e Militar para prender o assassino do investigador da Polícia Civil, José Nivaldo de Almeida, de 51 anos, continua e agora está concentrada em um raio de 2 quilômetros em Tacuru. O ex-presidiário José Osmar Freitas, de 27 anos, é apontado como autor dos disparos que mataram o investigador no último domingo (28).

O delegado Bruno Trento Hein, da Polícia Civil de Tacuru, coordena a megaoperação e afirma que apesar da polícia já ter a localização do suspeito, o local onde ele provavelmente está escondido é de difícil acesso e visibilidade. Até um helicóptero é usado nas buscas.

Pelo menos 40 policiais participam da caçada e eles se dividem em escala, ou seja, as buscas são feitas 24 horas. Os policiais estão concentrados em uma área da zona rural na saída da cidade, trata-se de uma área de brejo e mata.

Além das denúncias de moradores da cidade, a megaoperação conta com informações de fontes do setor da inteligência da polícia.

O CASO

Segundo informações de testemunhas, durante uma briga de bar na Rua Roque de Lima, região central da cidade, José Osmar atirou contra uma pessoa e acertou o braço da vítima. O policial, que estava em casa, ouviu o tiro e saiu para ver o que estava acontecendo.

José Nivaldo abordou José Osmar e deu voz de prisão. O acusado chegou a acatar a determinação e a se ajoelhar na rua, mas enquanto era imobilizado, reagiu e passou uma rasteira no policial, que caiu no chão. Em segunda, tomou a arma do investigador e efetuou quatro tiros contra ele.

José Nivaldo, que era policial há 9 anos, morreu no local do crime, enquanto José Osmar fugiu.

De acordo com informações da polícia, o acusado José Osmar saiu do presídio em 2013 e já tem passagens pelos crimes de ameaça, tráfico de drogas, furto e violência doméstica.


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