Após um mês da redução da alíquota de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o litro do óleo diesel em Mato Grosso do Sul, o governo estadual alcançou 10% da meta estipulada para compensar perdas de receita decorrentes da diminuição do imposto. A previsão é de que as vendas aumentem 40% até dezembro, mas a arrecadação sobre a comercialização do combustível cresceu 4% nos primeiros 30 dias de vigência da medida.
O percentual atingido foi divulgado pelo próprio governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). Pelos números oficiais, as vendas continuam na média, já que nos primeiros 15 dias de julho alcançaram 56 milhões de litros de óleo diesel, enquanto a média fica na casa dos 125 milhões mensais.
Neste sábado (1º), em evento na cidade de São Gabriel do Oeste, conforme informações da assessoria de imprensa do governo, Reinaldo declarou que, em julho, muitos postos de combustíveis não haviam ainda renovado o estoque e comercializam o diesel sob a alíquota de 17%. Mas, a partir de agosto, o combustível poderá ser encontrado com preços menores, tendo em vista a reposição do produto, segundo analisa o tucano.
“A intenção do Estado é gerar mais competitividade e que a redução perdure no Estado”, frisou. A expectativa é que até 1º de dezembro deste ano o consumo tenha aumento de 40% a 45%, para que então o Estado não seja obrigado a voltar atrás.
Os dados atuais mostram que são vendidos em média 125 milhões de litros por mês, mas por causa da redução da alíquota, é necessário que o consumo em Mato Grosso do Sul alcance 180 milhões de litros mensais. Com o litro combustível pelo menos R$ 0,15 mais barato nas bombas, o governo pode deixar de arrecadar algo em torno de R$ 20 milhões.
