19/05/2016 às 08h46min - Atualizada em 19/05/2016 às 08h46min

CRB domina, mas Vasco empata nos acréscimos e avança na Copa do Brasil

O futebol é terreno do imponderável. Nenhuma novidade. Porém, a noite de Copa do Brasil nesta quarta-feira reservou a São Januário um manual prático desta máxima. Após ser o herói do título Carioca, Rafael Vaz fez a sua estrela brilhar novamente. E de um jeito muito peculiar. Opção no banco de reservas, o zagueiro entrou na etapa final... no ataque. Atrás num placar - 1 a 0 - que levaria para os pênaltis, Jorginho lançou mão da aposta quase desesperada. E, acredite, deu certo. Aliás, muito certo. Foi do zagueiro o gol de empate já nos acréscimos: 1 a 1. Vasco classificado e, de quebra, com a invencibilidade mantida. Já são 28 jogos.

O Vasco enfrenta o Santa Cruz na terceira fase da Copa do Brasil. Os confrontos ainda não têm data definida. O CRB agora tem todas as atenções voltadas para a disputa da Série B do Brasileirão.

O Vasco foi envolvido no primeiro tempo. O CRB mostrou marcação alta encaixada e qualidade quando tinha a bola. Deficiente na marcação, o Cruz-Maltino só assustou aos 25, quando Pikachu perdeu oportunidade na pequena área. Com mais volume, o CRB dominava a partida. E foi premiado. Luan fez falta boba na entrada da área. Diego, aquele mesmo, ex-Vasco, cobrou inapelavelmente, no ângulo: 1 a 0. E foi pouco. Luigi ainda pecou ao tentar driblar Martín Silva para fazer o segundo gol certo antes do intervalo.

A etapa final teve um CRB mais conservador. Pressionado, o Vasco teve que sair para o jogo. E se expôs ainda mais aos contragolpes. As entradas de Eder Luis e Evander até melhoraram ligeiramente o Vasco, mas não resolveram os problemas do ataque. Foi neste momento que Jorginho tentou uma surpreendente aposta. Sacou Thalles para colocar Rafael Vaz. No ataque. E deu certo. O zagueiro aproveitou o cruzamento de Eder Luis e, aos 47, vestiu novamente a armadura de herói. Vasco classificado.

O ano de 2016 tem sido particularmente especial para Rafael Vaz. Ainda que não seja titular no Vasco, o zagueiro vestiu pela segunda vez a armadura de herói. Depois do Carioca, decisivo também na Copa do Brasil. De forma dramática, nos acréscimos de uma competição em formato de mata-mata. E tudo isso em meio à discussão de renovação salarial. 


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