28/07/2016 às 14h45min - Atualizada em 28/07/2016 às 14h45min

Há um mês com problemas no SIGO, policiais civis têm trabalho prejudicado pela falta da ferramenta

Há cerca de um mês, os policiais civis estão tendo sérias dificuldades para desempenhar suas funções de investigação e prestação de serviço à sociedade, pois o Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO) está com diversas funcionalidades bloqueadas devido à falta de pagamento e renovação do contrato da administração estadual junto à empresa prestadora do serviço. “Essa situação está prejudicando, principalmente, a população que leva de duas a quatro horas para ser atendida nas delegacias. Situações como extravio e furto simples que antes poderiam ser registradas através na Delegacia Virtual, agora obrigam as pessoas a deslocarem-se por quilômetros de casa até a unidade para ser atendido”, declarou o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.

A situação foi denunciada há cerca de duas semanas em documento protocolado junto a Sejusp e Delegacia-Geral de Polícia Civil cobrando providências urgentes, considerando que a falta de ferramenta está atrasando o trabalho policial, pois nela é possível cruzar dados dos autores de crimes, montar o inquérito policial, levantamento de estatísticas de ocorrências e etc. “Os escrivães estão tendo que fazer de forma arcaica e inadequada os depoimentos das vítimas e toda a instrução do inquérito, o que prejudica o andamento do processo e consequentemente, o tempo de resposta à população”, enfatizou o sindicalista.

Conscientes da importância do seu trabalho para a população, os policiais civis estão tentando amenizar o problema utilizando ferramentas disponíveis no computador para trabalhar, porém se a situação persistir o Sinpol-MS os orientará a realizar as atividades somente quando houver as condições necessárias. “Não podemos admitir esse retrocesso em uma época em que a tecnologia se faz tão necessária. Se não houver as condições e as ferramentas mínimas para trabalharmos, não poderemos cumprir nossa missão e, infelizmente, o cidadão de bem será o maior prejudicado pela morosidade da administração estadual em resolver a situação”, concluiu Giancarlo.

 

 

 

 

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