21/06/2018 às 09h37min - Atualizada em 21/06/2018 às 09h37min

Vídeo de sexo entre alunos no ônibus escolar mobiliza pais e até PM em Três Lagoas

Transporte escolar passa a ter monitores e Secretaria promove ações educacionais

- Midiamax
Foto: Ilustrativa

Um vídeo com imagens de dois adolescentes fazendo sexo oral em um ônibus escolar causou polêmica em Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande. Os alunos estudam na rede estadual de ensino na área rural e não há informações sobre quando as imagens foram gravadas. O compartilhamento das imagens mobilizou vários setores da sociedade e fez a Prefeitura colocar monitores dentro dos veículos.

Além disso, a Polícia Militar fará campanhas educacionais para alertar o público. Os pais se mobilizaram para acompanhar os ônibus.

O vídeo começou a ser disseminado nas redes sociais a partir de segunda-feira (18) e gerou uma discussão sobre a presença de monitores nos ônibus escolares. Procurada pelo Jornal Midiamax, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura afirma, em nota, que dois monitores foram mobilizados para acompanhar o trajeto dos alunos. “Além disso, duas mães voluntárias foram autorizadas e também vão acompanhar os alunos nos próximos 15 dias quando novos procedimentos serão adotados”.

A Secretaria também afirma que o MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) já foi comunicado sobre o ocorrido entre os alunos e que a Prefeitura elabora um projeto com ações educativas contínuas junto a estudantes que utilizam o transporte escolar. “Um amplo trabalho deverá incluir também os pais, motoristas e demais responsáveis pelo transporte dos alunos. A Secretária solicitou apoio também da Polícia Militar”, diz.

A Secretaria ressalta que as ações integradas entre os órgãos deverão nortear medidas para evitar atos inconvenientes nas dependências de veículos escolares. A polêmica também chegou à Câmara Municipal de Três Lagoas, que discutiu sobre a necessidade de monitores nos ônibus escolares na sessão desta terça-feira (19).

Segundo o MPE, a informação chegou de forma extraoficial ao órgão. A entidade informou, no entanto, que a Prefeitura já está adotando as medidas necessárias para coibir que a prática volte a acontecer e que, por isso, não entrará na história.


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