11/06/2014 às 08h24min - Atualizada em 22/05/2015 às 14h56min

Policiais civis querem aumento e ameaçam parar na Copa

Decisão será tomada em assembleia, após Governo dar reajuste aos militares

MidiaNews

Os policiais civis admitem cruzar os braços durante a realização da Copa em Cuiabá

ADILSON ROSA
DA REDAÇÃO

Policiais civis ameaçam cruzar os braços a partir desta quinta-feira (12), na abertura da Copa do Mundo. 

Nesta quarta-feira (11), a categoria realiza uma assembleia-geral com indicativo de greve. Os civis exigem que o reajuste salarial dado a policiais militares seja estendido também à categoria. 

A assembleia, que acontece no sindicato da categoria, o Siajuspoc, a partir das 8 horas, foi marcada após a divulgação da proposta do Governo apresentada aos bombeiros e militares, na qual um soldado que ganha R$ 2.600 terá um reajuste de 50%, chegando a R$ 3.900, no final do próximo ano.

Diante do cofre aberto do Governo, os policiais civis se consideraram "injustiçados" e querem também receber o mesmo benefício. Os policiais alegam que não querem tratamento diferenciado.

Conforme a reportagem apurou, os policiais pretendem votar por greve por período indeterminado e já pode sair da assembleia de hoje "de braços cruzados".

No contexto da segurança durante o Mundial de Futebol, neste mês, são 1.600 policiais escalados para trabalhos em locais estratégicos e também nas delegacias do interior.

Na terça-feira (10), os militares receberam uma tabela salarial com a recomendação de que não fosse divulgada, para não causar "ciumeira" nas outras categorias.

Tanto bombeiros como policiais militares alegam que não houve reajuste salarial, e sim mudança no coeficiente em relação ao ganho de um coronel, no chamado “efeito cascata”.


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