O Fred da Copa do Mundo não lembrou nem de perto o camisa 9 na Copa das Confederações. A oscilação no desempenho entre 2013 e 2014 pela Seleção cabe no Fluminense. Porém, curiosamente, é ao contrário: o centroavante melhorou de um ano para outro, especialmente no Brasileirão. Ao quintuplicar o número de gols, briga pela artilharia da competição. E acaba sendo um reforço no fio de esperança por classificação à Libertadores.
A bola na rede do Sport , nos acréscimos do que viria a ser o empate em 2 a 2, além de manter o G-4 ao alcance, foi a 15ª de Fred no nacional, mesmo número de Henrique, do Palmeiras, e Ricardo Goulart, do Cruzeiro. Na edição anterior, prejudicada por lesões, haviam sido três. Não à toa a equipe, dependente do seu capitão, teve campanha desastrosa – o rebaixamento foi revertido no STJD após a escalação irregular de jogadores por parte de Flamengo e Portuguesa.
Todo o ano, aliás, tem sido diferente. Em 44 jogos em 2014, Fred tem 24 gols. A relação é diferente na temporada anterior: oito bolas na rede em 25 partidas. Assim como foi pela Seleção: foram cinco gols em cinco duelos na Copa das Confederações contra um em seis na Copa do Mundo.
- É um jogador que vai brigar pela artilharia e nós vamos procurar ajudá-lo. A equipe é ofensiva, com o Fred ou sem o Fred, nossa vocação é de fazer muitos gols. Mas sempre achei muito injusto creditar a culpa toda de uma eliminação (do Mundial) em um jogador só ou apenas no treinador (Luiz Felipe Scolari). Torcemos muito para ele, torço para que ele seja o artilheiro, sim, isso vai ser importante – comentou recentemente o treinador tricolor Cristóvão Borges.
Fred já foi o artilheiro do nacional em 2012, quando marcou 20 gols. Pode repetir o feito embora prefira o melhor para o Flu. Ele sempre repete que prefere ver o clube classificado para o torneio sul-americano.
Em sétimo com 58 pontos, o Flu está cinco pontos atrás do Inter, o quarto colocado. Tem mais duas rodadas: Corinthians e Cruzeiro.