10/12/2014 às 09h38min - Atualizada em 22/05/2015 às 14h56min

Preço do material escolar deve subir 8% a partir de janeiro

Alta incidência de impostos é a principal vilã dos consumidores

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O preço dos materiais escolares deve subir em média 8% a partir de janeiro. Os valores são corrigidos gradativamente, mas tradicionalmente o repasse é feito após a virada do ano. 

A alta incidência de impostos é a principal vilã dos consumidores. No caso da caneta esferográfica, os tributos chegam a 48% do preço do produto.

O diretor da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, Ricardo Carrijo, defende que os valores sejam zerados.

Alguns projetos tramitam no Congresso com o fim de isentar os artigos escolares dos impostos, como já acontece com os livros.

Além de pesquisar os preços, os pais devem ficar atentos também aos abusos cometidos por algumas instituições de ensino.

A advogada do Instituto de Defesa do Consumidor Cláudia Almeida explica que não é permitido exigir que os produtos sejam comprados na própria escola. As escolas também não podem determinar a marca dos produtos contidos na lista.

Em novembro do ano passado, a presidente Dilma sancionou uma lei que proíbe a inclusão de itens de uso coletivo. As mensalidades devem ser suficientes para cobrir despesas com papel higiênico, produtos de limpeza e pacotes de papel sulfite.


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