05/01/2015 às 11h41min - Atualizada em 22/05/2015 às 14h56min

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G1 MS
Registrado o primeiro foco de ferrugem asiática na soja de Mato Grosso (Foto: Wanderlei Dias Guerra/Mapa)

Registrado o primeiro foco de ferrugem asiática na soja de Mato Grosso (Foto: Wanderlei Dias Guerra/Mapa)

Já foram confirmados cinco casos de ferrugem asiática da soja nesta safra em MS
(Foto: Wanderlei Dias Guerra/Mapa)

Mato Grosso do Sul fechou o mês de dezembro com cinco casos de ferrugem asiática da soja confirmados. Segundo dados do Consórcio Antiferrugem, parceria público-privada que atua no combate a doença, na safra 2014/2015 da oleaginosa já foram contabilizados dois registros em Dourados, dois em Maracaju e um em Chapadão do Sul.

O primeiro caso confirmado da doença neste ciclo no estado foi registrado em Dourados. No fim de setembro, um estudante do curso de Agronomia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), encontrou em uma planta de soja guaxa, que cresceu voluntariamente na área urbana, indícios da doença.

O exemplar foi coletado e exames realizados na Clínica de Doenças de Plantas da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), da própria UFGD, apontaram que se tratava da doença.

Depois foram notificados novos casos em Mato Grosso do Sul somente no mês de dezembro. No dia 18, novamente em uma planta coletada em Dourados, no dia 23, em duas amostras deMaracaju, e no dia 30, em um exemplar de Chapadão do Sul.

O pesquisador Edson Borges, diretor da Fundação Chapadão, entidade que fez o diagnóstico do caso de Chapadão do Sul, disse que a instituição já vinha alertando os produtores quanto a possível ocorrência da doença na região, em razão das condições de clima, como umidade e temperatura, estarem propicias ao seu desenvolvimento.

Com a descoberta do foco, ele aponta que os sojicultores devem continuar fazendo o monitoramento constante de suas lavouras e as aplicações programadas de defensivos.

Outra pratica que deve ser adotada pelo produtor, conforme ele, é o manejo antirresistência que compreende um conjunto de ações definidas pelo Consórcio Antiferrugem, como: usar sempre misturas comerciais formadas por dois ou mais fungicidas com modo de ação distintos, não utilizar mais que duas aplicações do mesmo produto em sequência e utilizar no máximo duas aplicações dos produtos contendo SDHI por cultivo, entre outras.

O Consórcio Antiferrugem contabiliza até o início de janeiro 101 casos de ferrugem asiática no país.   Os estados com o maior número de ocorrências são o Paraná (26), Mato Grosso (24), Rio Grande do Sul (21) e São Paulo (14).


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