05/01/2015 às 16h54min - Atualizada em 22/05/2015 às 14h56min

Cientistas americanos encontram possível cura para Alzheimer

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David Ramos / Getty Images

Cientistas americanos encontram possível cura para Alzheimer

Cientistas americanos encontram possível cura para Alzheimer

A 'microglia' funcionam bem quando as pessoas são jovens, mas, quando envelhecem, uma proteína chamada EP2 faz pararem de funcionar de forma eficiente

Cientistas americanos acreditam que estão próximos da resposta sobre as causas – e possíveis curas para o Alzheimer. Segundo uma equipe da Universidade de Stanford, a doença poderia ser evitada e até curada ao impulsionar as respostas imunológicas do cérebro, já que as células nervosas morrem porque outras células que deveriam limpar o cérebro de bactérias, vírus e corpos estranhos perigosos, param de trabalhar. As informações são do The Telegraph.

Estas células de “limpeza”, chamadas 'microglia' ou ‘microgliócitos’, funcionam bem quando as pessoas são jovens, mas, quando envelhecemos, uma proteína chamada EP2 faz pararem de funcionar de forma eficiente.

Agora, os cientistas demonstraram que o bloqueio da proteína permitiria que a microglia funcionasse normalmente, podendo, assim, combater as placas perigosas amilóide-beta que causam os danos nos nervos celulares como acontece no Alzheimer.

Os pesquisadores descobriram que o bloqueio da EP2 poderia ser realizado com uma droga reverteria uma perda de memória e milhares de outras características do Alzheimer. “Microglia são como batidas policiais do cérebro", disse Katrin Andreasson, professora de neurologia e ciências neurológicas na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford.

“Nossos experimentos mostram que mantê-las no caminho certo evitaria a perda de memória e preservaria a fisiologia do cérebro saudável”, afirma.

Até 2015, ao menos 850 mil pessoas desenvolveram tipos de demência no Reino Unido – a maioria delas, o Alzheimer. Além disso, a doença mata pelo menos 60 mil pessoas por ano.

Células microgliais constituem entre 10 e 15 por cento das células no cérebro. Elas agem como uma linha de defesa à procura de atividades e materiais suspeitos. Quando avistam problemas, liberam substâncias que “recrutam” outras microglia, que, em seguida, destroem e se livram de qualquer “invasor”.


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