24/02/2015 às 09h40min - Atualizada em 22/05/2015 às 14h56min

Caminhoneiros bloqueiam três pontos nas rodovias 463 e 163 que da acesso Dourados a Fátima do Sul

Dourados Agora

Comboio de caminhões bloqueia três pontos das rodovias federais BR-163 e a BR-463, em Dourados, que dão acesso ao Sul do Estado, fronteira com o Paraguai e a Capital, Campo Grande. No total, até o momento, são seis trechos interditados em Mato Grosso do Sul (*).

O bloqueio por tempo indeterminado, motivado pelo aumento do diesel, impostos e o baixo preço do frete, fecha as pistas no Trevo da Bandeira (deste de ontem) e agora no contorno de acesso para Fátima do Sul e o trevo da Pedreira, na rodovia BR-463, que leva a Ponta Porã/Pedro Juan Cabello (Paraguai).

Em nível nacional, o protesto dos caminhoneiros já começa a ter efeitos colaterais no escoamento da produção em geral, como perdas das cargas perecíveis e desabastecimento do mercado de alimentos.

A Polícia Rodoviária Federal alerta condutores que os bloqueios estão sendo ampliados e/o mudando de local o que pode surpreender quem viaja por rotas alternativas.

Os manifestantes de várias regiões do Brasil, que engrossam o protesto na região de Dourados, contra medidas do Governo Federal, continuam deixando passar veículos baixos, caminhões frigoríficos, ambulâncias, polícia, entre outros que prestam serviços essenciais, além de ônibus e viaturas do concessionária de serviços nas estradas, a CCR, já que a 'briga' não é por pedágio e, sim, por conta do aumento do diesel que inviabiliza o setor.

O representante do Grupo GS, Jorge Souza, disse ao Douradosagora que o protesto é pacífico, por tempo indeterminado e somente os caminhões com carga a granel serão parados nas rodovias. “Não queremos prejudicar as pessoas que utilizam as rodovias, queremos solidariedade e apoio dos caminhoneiros para que unamos força para lutar contra as burocracias que emperram o setor”, explica.

A principal bandeira é a redução do preço do diesel, como também tabela mínima para o frete em função do combustível, queda da alíquota do ICMS do diesel no Estado, de 17% para 12%, menor custo de pedágio nas rodovias brasileiras e a sanção da lei 4246/12, que altera regras da jornada de trabalho de motoristas profissionais.