De forma direta e sem abusar dos termos técnicos: a tecnologia GSM é a mais usada no mundo, não pode ser clonada, permite roaming internacional com o próprio aparelho e oferece os melhores custos e serviços do mercado. A sigla GSM vem de Global System for Mobile Communications — ou Sistema Global para Comunicações Móveis. Trata-se de um padrão aberto para telefonia celular digital presente na Europa desde 1992 e, nas Américas, desde 1983. No mercado mundial, o GSM é utilizado por 71% das pessoas que possuem celulares e, no Brasil, também é a tecnologia mais usada.
A tecnologia ganhou milhões e milhões de clientes por oferecer diversas vantagens. Uma das principais é a proteção contra clonagem. Com ela, o cliente fica protegido e não tem seu celular “invadido”. Em outras tecnologias, como a CDMA, os celulares podem ser clonados, obrigando os clientes, na maioria dos casos, a trocarem de número para evitar as comuns dores-de-cabeça.
A clonagem não existe na tecnologia GSM por funcionar em redes 100% digitais criptografadas – diferentemente de outros sistemas, que alternam entre analógico e digital, conforme a localização do celular. Os preços do GSM são mais competitivos, já que sua infra-estrutura tem custo mais baixo que as demais e opera com padrão aberto, ou seja, sem o pagamento de royalties – ao contrário do CDMA. Isso sem falar na oferta de aparelhos modernos e atraentes que o GSM possibilita.
Os serviços são um dos destaques da tecnologia, que permite transmissão de dados em alta velocidade, envio de fotos, troca de e-mails e acesso à internet. Antes mesmo de a concorrência anunciar que teria imagens de TV em seus aparelhos, a tecnologia GSM já oferecia essa vantagem e a Claro, por exemplo, já disponibilizava os gols do Brasileirão pelo celular. Um verdadeiro gol de placa!
A tecnologia GSM tem como diferencial o chip, que contém todas as informações do usuário. Os chips são processadores potentes e, ao mesmo tempo, pequenos. Com 2,6 cm por 1,5 cm, são menores do que uma tampinha de caneta. Outro destaque é a agenda pessoal de contatos, que fica armazenada no chip e que sempre acompanha o cliente. Ela pode ser utilizada em qualquer aparelho GSM – isso sem falar na possibilidade de se fazer backup dos dados. Com certeza, essas são algumas das razões pelas quais as estatísticas convergem no sentido de que 85% do mercado mundial deverá empregar redes GSM nos próximos anos. De acordo com o centro de estudos internacionais sobre o mercado de celulares EMC World Cellular Database, toda a América Latina, só no último ano, apresentou um crescimento de 97% na utilização do GSM. A Claro foi apontada recentemente como a segunda operadora do mundo que mais rapidamente atingiu a marca de 10 milhões de clientes GSM. O levantamento da consultoria Diamond Cluster International mostra que essa conquista foi obtida em 21 meses, tempo recorde e que só foi superado mundialmente pela operadora China Unicom — que atingiu a marca em 18 meses, porém num mercado mais aquecido do que o nosso. Outras operadoras que usam tecnologia GSM no Brasil também estão apresentando crescimento.
Segundo a empresa de pesquisa Nielsen, mês a mês, cresce a procura de novos clientes por celulares GSM no Brasil. É uma curva em ascensão que mudará em definitivo os rumos do mercado. De cada dez celulares vendidos hoje no Brasil, oito são GSM. Os especialistas dizem que os clientes procuram por serviços diferenciados, recursos, preços competitivos e segurança. E isso só a tecnologia GSM pode oferecer.
Roberto Guenzburger é diretor de marketing da Claro
