Servidores do judiciário em Mato Grosso do Sul não descartam possibilidade de greve caso o Tribunal de Justiça do Estado (TJ/MS) não as atendas às reivindicações da categoria, que tem como principal bandeira de luta o reajuste salarial.
Nesta quinta-feira um movimento foi realizado pelos servidores simultaneamente em todas as Comarcas do Estado. Das 15h às 15h30, eles pararam as atividades de acordo com o direito de intervalo de 15 minutos garantido por lei.
"A proposta é pressionar para que nossas reivindicações sejam atendidas, já que nossa pauta até agora não foi atendida", diz Edson Franco Junior, do Sindicato dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul (Sindijus/MS).
Em Dourados, Edson e os demais colegas do Fórum paralisaram as atividades por 15 minutos. "Estamos em negociação, mas caso a categoria não seja atendida poderá ocorrer greve", explica.
Negociação
Segundo o Sindijus, o TJ/MS ofereceu 7% de reajuste linear no vencimento dos servidores efetivos; 16,66% de reajuste no auxílio alimentação (100 reais de acréscimo); abono de R$ 200 a todos os servidores incidindo no vencimento, a ser incorporado definitivamente a remuneração no exercício seguinte.
Em contraproposta, o Sindijus solicita aumento no auxílio alimentação de R$ 600 para R$ 700 a partir de abril/2015. Com um segundo reajuste, de R$ 700 para R$ 800 em julho/2015; Criação de Abono Salarial no valor de R$ 300, a partir de 1º de março, com incorporação em janeiro de 2016; Plano de Recuperação Salarial, que consiste na aplicação de 8% de aumento linear a todos os cargos efetivos em agosto de 2015, entre outras reivindicações.
