30/03/2015 às 13h05min - Atualizada em 22/05/2015 às 14h56min

Ubiratan irá ao MPE denunciar empresários por descumprimento de acordo

Campo Grande News

Com o time rebaixado para a Segunda Divisão do futebol sul-mato-grossense, a diretoria do Ubiratan de Dourados anunciou nesta segunda-feira que vai processar os empresários Paulo Alexandro Porto Modesto Costa, conhecido como Paulinho Mineiro, e Paulo Alexandre Pereira Santana Bolou, por não cumprimento do acordo de parceria para administrar o futebol profissional do clube na disputa do Campeonato Estadual.

De acordo com nota distribuída esta manhã pela assessoria de imprensa do clube, no contrato firmado no início deste ano os dois empresários representam a Brazafrica Eventos & Marketing Exportivo, com sede em Angola e representada no Brasil pela empresa P&J Bolou Representações Comerciais Ltda através de seu sócio proprietário Paulo Alexandre Pereira Santana Bolou, que também é angolano, enquanto que Paulo Alexandro Porto Modesto Costa recebeu procuração da empresa para gerir a gestão do futebol do Ubiratan.

Segundo o presidente do clube, Joaquim Soares, há indícios de pedidos de dinheiro para jovens jogadores em troca de contrato para jogar profissionalmente e que o caso será levado ao MPE (Ministério Público Estadual) para efeito de investigação.

“Alguns jogadores procuraram a diretoria do clube relatando os seus casos. Outros jogadores se sentiram lesados por serem abandonados pelos empresários após promessas de pagamento de salários e oportunidade de serem levados para o exterior”, revela a nota.

Joaquim Soares diz que o clube está reunindo documentos e o segundo passo será fazer as denúncias ao MPE. “Ficaremos à disposição para contribuir com a investigação. Se comprovado as denúncias, o Ubiratan pedirá o banimento da empresa no Brasil”, afirma.

AS PROMESSAS – Diz a nota que a Brazafrica chegou ao Ubiratan com promessas de fazer um time forte para disputar o Campeonato Estadual assumindo todas as despesas da competição. Em sua única vinda a Dourados, Paulo Bolou disse que a ideia seria de manter o elenco após o Estadual e fazer uma série de amistosos fora do Brasil com intuito de negociar jogadores e voltar ao país com uma base para disputar a próxima competição. No entanto, pouco mais de 40 dias do contrato firmado, os salários não foram pagos pela empresa e seus representantes acabaram deixando Dourados.

“Após o descumprimento do contrato pela Brazafrica, o Ubiratan Esporte Clube assumiu a quitação dos salários dos jogadores e entrou com um pedido de cancelamento do acordo firmado em cartório pelo período de dois anos”, diz a nota.


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