08/05/2015 às 07h55min - Atualizada em 22/05/2015 às 14h56min

Com médicos em greve, Campo Grande vive dias caóticos na saúde

Mesmo com dores e sintomas sem diagnósticos, pacientes desistiam e iam embora

Correio do Estado

Horas aguardando o atendimento e não ser atendido. Essa foi a situação de várias pessoas em mais um dia de greve dos médicos da rede pública, ontem, nas unidades de saúde

Mesmo com dores e sintomas sem diagnósticos, a maioria desistia e ia embora

Algumas pessoas ouvidas pelo Correio do Estado disseram que iriam recorrer à automedicação. A manutenção do efetivo de 30%, obrigatório por lei em casos de paralisação, não foi suficiente para atender a demanda.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Coronel Antonino o taxista Marcelo Gregório de Souza, 29 anos, desistiu de esperar por uma consulta para a filha Ana Maria de Souza, de quatro anos. A pequena caiu e bateu a cabeça, formando um enorme inchaço.

Na porta das unidades, representantes do Sindicato dos Médicos distribuíram panfletos explicando motivo da greve. A categoria reivindica aumento de 355% e, diante da crise financeira, a prefeitura afirma não ter recursos.


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