Após o morador negar a vistoria da Empresa Concessionária de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul (Energisa), em sua residência, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande, a Polícia Civil compareceu ao local nesta terça-feira (19). Ao G1, o delegado Devair Francisco, titular da 1ª Delegacia, disse que o suspeito lacrou o medidor com cadeado.
“Ele se negou, durante uma visita dos funcionários no dia 4 de maio, a abrir o medidor e por isso foi necessária a ação policial. Havia a suspeito de furto de energia e a perícia comprovou o crime”, contou o delegado.
Conforme Devair, o dono da casa seria um advogado. Ele não estava no imóvel na ocasião, apenas uma idosa que se identificou como avó do suspeito.
O homem responderá pelo crime cuja pena varia de um a quatro anos de reclusão e multa. Para constatar uma possível diferença no que era consumido e no que estava sendo registrado no aparelho, os funcionários utilizaram um aparelho apropriado e fiações do poste.
Eles então perceberam uma diferença de 50% a menos do que deveria apontar no consumo. E de acordo com a Energisa, a suspeita de que ali existia um “gato” existe desde janeiro deste ano. Nesta terça (19), os peritos confirmaram que a carcaça estava serrada e houve a adulteração do medidor.
