24/05/2015 às 07h29min - Atualizada em 24/05/2015 às 07h29min

Weidman e Cormier campeões, a evolução do esporte e um país precisando de novos ídolos chamado Brasil

- Gazeta Esportiva
Weidman comemora vitória sobre Belfort no primeiro round - Divulgação

Weidman comemora vitória sobre Belfort no primeiro round - Divulgação

Weidman comemora vitória sobre Belfort no primeiro round – Divulgação

Um UFC 187 cheio de emoções.

Dois campeões: Chris Weidman e Daniel Cormier.

Ambos enfrentaram lutas difíceis hoje, encararam adversidades no primeiro round. Quase foram nocauteados e mostraram que um campeão não é somente um lutador que sabe atacar.

Tanto Daniel e Chris tem características parecidas.

São grandes nomes do wrestling americano. Tiveram boas carreiras na modalidade e migraram para o MMA.

Porém, para se tornarem campeões entenderam que não é somente uma arte marcial que iria sustentar sua carreira.

Este foi o diferencial hoje.

Daniel Cormier vira combate e conquista cinturão meio pesado do UFC - Divulgação

Daniel Cormier vira combate e conquista cinturão meio pesado do UFC - Divulgação

Daniel Cormier vira combate e conquista cinturão meio pesado do UFC – Divulgação

A evolução de Weidman e Cormier brilharam em suas conquistas contra Anthony Johnson e Vitor Belfort.

Um trabalho que não começou ontem.

Ambos atletas estão a alguns anos se dedicando ao esporte mas principalmente, não deixando de aprender e evoluir.

Cormier precisou do Jiu Jitsu para finalizar Anthony e Weidman usou muito dele para montar e conseguir a vitória por nocaute técnico sobre Vitor.

Isso mostra que todos campeões, são completos. Procuram crescer, não param no tempo e se mantém longe da zona de conforto.

“Foi a noite dele. Ele é um verdadeiro campeão. Eu preciso tocar meus negócios, ficar um tempo com minha família e corrigir os erros.

Não adianta chorar com o leite derramado. Apenas tenho que agradecer meus fãs e patrocinadores pelo apoio.” disse Vitor Belfort com expressão frustrada após ver Weidman cumprir sua promessa e vencer no primeiro round.

Porém, o Brasil teve a maior prova que precisa de novos ídolos.

Belfort tem 38 anos, Anderson Silva tem 40, Minotauro também 38, entre outros com idade avançada.

Tirando José Aldo e Renan Barão, não existem atletas de grande destaque com menos de 30 anos.

Temos promessas como Claudinha Gadelha, Thomas Almeida e Hérica Tibúrcio mas além deles, quantos atletas de expressão podemos citar?

Com torcedores extremamente exigentes, nosso país enfrenta um momento de reflexão e talvez mudança.

Mudança em todos os sentidos.

Acabar com o amadorismo de muitos eventos nacionais, de equipes e a busca de excelência em meio as dificuldades que existem em nosso país, que vive um momento delicado economicamente.

Encerro o texto com um pensamento de Belfort, que talvez venha descrever o que precisamos fazer e principalmente como enfrentar as vitórias e derrotas em um mundo competitivo.

“Você não pode deixar que uma circunstância te deixe parar de sonhar. Na minha vida, eu aprendi que temos que viver acreditando sempre.”

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