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03/06/2015 às 12h58min - Atualizada em 03/06/2015 às 12h58min

Mulher torturada por ex em 2014 some e filhas ficam abandonadas

Marido pode ser considerado suspeito de desaparecimento (Foto: Arquivo / Minuto MS)

O Conselho Tutelar foi acionado na tarde desta terça-feira, dia 02 de junho, depois da denúncia de que duas meninas de 3 e 6 anos estariam trancadas em um apartamento, localizado no Residencial Castelo de Mônaco, no Bairro Pioneiros, em Campo Grande. A mãe das meninas, Isis Caroline da Silva Santos, 24 anos, estaria desaparecida desde a noite de segunda-feira, dia 1º. A jovem teria sido torturada e estuprada pelo ex-marido em 2014, na cidade de Três Lagoas e na ocasião o agressor teria raspado sua cabeça da ex-mulher.

Segundo o jornal Correio do Estado, o avô das crianças foi até o local, na tarde de ontem, e as crianças não foram recolhidas pelo conselho. Segundo informações, por se tratar de abandono de incapaz, o caso foi encaminhado a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e a Polícia Civil investiga o caso.

TORTURADA EM 2014

Em agosto de 2014, Isis foi estuprada, torturada e mantida em cárcere privado pelo ex-companheiro, em Três Lagoas, cidade onde morava até o fim do ano passado.

A Polícia Militar foi acionada com a informação de que Alex pediu socorro a alguns vizinhos, alegando que ele e a namorada, de 20 anos, teriam sido vítimas de um roubo seguido de cárcere privado, durante a madrugada. No local, os policiais descobriram a farsa e o pedreiro Alex Arlindo Anacléto de Souza, 32 anos, foi preso em flagrante.

ESTUPRO E CÁRCERE

À polícia, a jovem revelou que, teria sido convidada pelo ex, para ir a uma choperia, mas Alex conduziu o carro até um local escuro, às margens da rodovia BR-262, onde a estuprou e a espancou. Alex então levou a mulher para sua casa, onde ela foi amarrada, ameaçada com uma faca e obrigada a comer um pedaço de porção de maconha.

Na tentativa de escapar da situação, a jovem prometeu a Alex que, se ele chamasse a polícia, os dois poderiam dizer terem sido roubados e mantidos em cárcere privado. O acusado concordou e saiu correndo da residência, pedindo que os vizinhos chamassem a polícia.

Mas, com a chegada da polícia, vestígios de sangue no lençol da cama, nos travesseiros, pelo chão, na máquina de cortar cabelo e na lataria do carro foram encontrados.

O homem possuía passagens pela polícia por violência doméstica e por praticar cárcere privado contra outra ex-mulher em Água Clara.


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