O fato se repetiu. Bastou os policiais conversarem com os motoristas envolvidos, particularmente, para que eles, além de terem entrado em contradições, demonstraram excesso de nervosismo, daí para descobrir que algo de anormal eles estavam transportado, foi questão de tempo.
Foi o que aconteceu com os dois motoristas que dirigiam as carretas Scânia/G 420 e o Mercedes Benz/1938. Eles em forma de comboio seguiam pela BR-163 e na altura do km 365 foram interceptados por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que realizava o serviço de rotina, na região de Nova alvorada do Sul.
Parados, os motoristas foram convidados a descerem das carretas para a conversa formal com os policiais que no primeiro momento, perguntaram separadamente, que tipo de carga eles transportavam nas carretas e qual era o destino das mesmas.
Os motoristas, sendo um de 28 e o outro de 33 anos, começaram a “gaguejar” e na medida em que as perguntas eram formuladas, as respostas além de serem desencontradas, eram também desconexas. Além disso, eles demonstraram um excesso de nervosismo.
Diante da postura dos motoristas, os policiais decidiram revistar a carga transportada nas carretas e não foi surpresa para os eles o que foram encontrados à medida que procuravam, na primeira carreta foram encontrados 35 mil pacotes de cigarros. Mesma quantia também foi encontrada na outra carreta. Os cigarros estavam sendo contrabandeados do Paraguai e entrava é claro, de forma clandestina no Brasil.
No ato, os dois motoristas receberam voz de prisão por crime de contrabando e diante disso, foram encaminhados para a Polícia Federal, com sede em Dourados.
