Bem diferente da atuação no empate em 1 a 1 na ida, o Flamengo não precisou fazer muita força para vencer por 2 a 0 o Náutico e assegurar a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil. Jorge, pela primeira vez como profissional, e Guerrero, mantendo a média de um gol por jogo, garantiram a vaga. Os anfitriões chegaram a ameaçar na Arena Pernambuco quando o rival tinha a vantagem mínima. Fizeram forte pressão, mas esmoreceram após o peruano ampliar o placar. Na arquibancada, os gritos de "Uh, terror, o Guerrero é matador". E ele matou, de fato, as pretensões do time pernambucano, que havia obrigado César a fazer sua primeira grande partida durante o período de substituição ao titular da meta rubro-negra, Paulo Victor.
Náutico e Flamengo voltam a campo no sábado, no Rio de Janeiro. Às 16h30 (de Brasília), no Engenhão, o Alvirrubro encara o Botafogo pela Série B. No Maracanã, duas horas depois, o Rubro-Negro recebe o Grêmio em jogo que marcará a estreia do Guerrero no Rio. O rival da equipe carioca nas oitavas de final da Copa do Brasil será definido em sorteio.
Público: 16.744 presentes.
Renda: R$ 566.355.
O primeiro tempo foi ruim, mas se houve um melhor em campo, este foi o Flamengo. Teve mais posse de bola e suas três finalizações, uma com Guerrero e as outras de Sheik, foram perigosas. O Rubro-Negro voltou em cima depois do intervalo e logo foi premiado após boa jogada coletiva, aos cinco minutos. Sheik recebeu pela esquerda e adiantou a Everton, que rolou para Jorge, de 19 anos, marcar pela primeira vez como profissional. Nos festejos, o garoto chorou. Após o gol os cariocas passaram a dar espaços, e César apareceu bem em chutes de Rogerinho e Bérgson (dois); Douglas, em boas condições, finalizou duas vezes para fora. Num contra-ataque, Guerrero fechou a conta depois de ótimo passe de Marcelo Cirino. Com calma, botou por entre as pernas de Julio Cesar.
Autor do gol alvirrubro no empate em 1 a 1 no Maracanã e com boa participação na Série B, Douglas Vieira foi o maior finalizador de sua equipe, mas decepcionou nesta quarta-feira. O centroavante perdeu duas chances em ótimas condições.
Jorge mais uma vez teve atuação de veterano. Mostrou calma, apresentou-se para o jogo e atacou bastante. A juventude foi revelada em seu primeiro gol. Chorou muito depois de mandar a bola para o fundo da rede. A experiência ficou por conta do novo ídolo rubro-negro: Guerrero. Não jogou como na estreia contra o Inter, mas no momento em que recebeu em totais condições de marcar, não perdoou. Gol e vaga na mão.
Mal nos jogos contra Atlético-MG e Figueirense, César fez seu primeiro grande jogo no período de substituição a Paulo Victor. A insegurança qyue vinha mostrando na meta rubro-negra ficou para trás, e ele foi muito bem. Fez pelo menos três grandes defesas.