16/07/2015 às 07h09min - Atualizada em 16/07/2015 às 07h09min

Com gols a jato e dose de sofrimento, Inter sai à frente do Tigres na semifinal da Libertadores

- Globo Esporte

RESUMÃO

    • o jogo

      O Inter, definitivamente, está obcecado pelo tri da Libertadores. Para chegar lá, seria preciso jogar como se não houvesse amanhã e marcar dois gols em nove minutos? Seria preciso contar com um goleiro milagreiro? Seria, ainda, necessário vaiar um dos maiores ídolos recentes da história do clube? Não há problema. O time de Diego Aguirre, que assistiu ao duelo contra a equipe de Rafael Sobis de camarote por suspensão, tem tudo isso. E agora tem a vantagem para o jogo da volta. Na noite desta quarta-feira, o Beira-Rio rugiu mais do que o Tigres para a vitória de 2 a 1, que permite o empate na próxima semana em Monterrey. D'Ale e Valdívia anotaram no início da partida e Ayala, depois expulso, diminuiu.

      Leia aqui a crônica da partida

       
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  • destaqueRECORDE DE PÚBLICO

    Mesmo diante do frio e da chuva, os torcedores voltaram a quebrar o recorde de público do estádio remodelado. Foram ao todo 44.884 presentes. A marca anterior havia sido registrada na vitória por 2 a 0 sobre o Santa Fé, nas quartas de final, quando 44.665 torcedores assistiram ao triunfo emocionante. Ambos os públicos são superiores aos números registrados na Copa do Mundo de 2014.

     
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  • destaqueCOMO FICA

    Para se classificar à final, portanto, o Inter precisa de qualquer empate na quarta-feira, em solo mexicano. Também avança com vitória por um gol de diferença a partir de 3 a 2. Se o Tigres vencer por 1 a 0, se classifica. Caso devolva o 2 a 1, vai a pênalti. Na terça, o River Plate largou em vantagem na outra semifinal, ao bater o Guaraní, do Paraguai, por 2 a 0, em Buenos Aires.

     
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  • destaqueHAJA CORAÇÃO

    Como se tornou hábito em decisões neste ano, o Inter começou o jogo a todo o vapor. Pior para o Tigres. Acuado em seu campo de defesa, foi levado a errar. E errou. Aos quatro minutos, Nilmar interceptou passe de Arévalo Rios, D'Ale pegou a sobra e abriu o placar. Cinco minutos depois, Valdívia ampliou, após seu chute desviar e encobrir o goleiro. Um início avassalador, que transformou o Beira-Rio em caldeirão.

    O Tigres, no entanto, pareceu não se assustar. Aos poucos, começou a se encontrar em campo. O lateral Torres era o único que seguia falhando. De resto, os mexicanos melhoraram, a ponto de, aos 24 minutos, descontarem. Rafael Sobis cruzou na cabeça de Ayala. A partir daí, começou um novo jogo. O Tigres passou a colecionar chances de gol. As mais claras foram com Sobis e o famoso francês Gignac. Alisson salvou com defesas fantásticas. No final da primeira etapa, os visitantes saíram reclamando de pênalti, alegando pancada de Alan Costa sobre Aquino na área.

     
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  • destaqueEXPULSÃO DECISIVA

    No segundo tempo, o ritmo diminui bastante. Se o Tigres sonhava em empatar, tudo ruiu aos 12 minutos, com justa expulsão de Ayala. A partir daí, o jogo voltou a ficar à feição do Inter. Lisandro López perdeu duas ótimas chances aos 28 minutos. Poderia ter ampliado a vantagem. No final, todavia, o Beira-Rio apagou suas luzes com a sensação de que qualquer vantagem é vantagem em se tratando de Libertadores.

     
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  • destaqueÍDOLO, VAIADO E GARÇOM

    A torcida do Inter deu um tempo na idolatria em nome do tricampeonato. Protagonista dos dois títulos da Libertadores em 2006 e 2010, Rafael Sobis foi vaiado no aquecimento e ainda mais durante a bola rolando, até ser sacado no fim. Diante do início trepidante do Colorado, o atacante se irritou e chegou a discutir com D'Ale e Geferson. Depois, resolveu fazer o que melhor sabe, jogar futebol. E devolveu as vaias com assistência para o único gol mexicano.

     
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  • destaqueMAU EXEMPLO

    A vitória do Inter sobre o Tigres não serviu para alegrar todos os colorados na noite desta quarta-feira. Alguns torcedores mais nervosos se desentenderam e causaram uma briga no anel superior à esquerda das cabines de imprensa do Beira-Rio. O tumulto ocorreu no intervalo. Enquanto os aficionados descansavam para voltar a empurrar o Colorado para aumentar o placar, dois mostraram que não estavam dispostos apenas a apoiar o time do coração. Socos e chutes foram desferidos, com direito à queda entre as cadeiras.


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