20/07/2015 às 12h50min - Atualizada em 20/07/2015 às 12h50min

Federal tenta prender políticos, empresários, servidores mas esbarra na justiça

- Correio do Estado

Operação Lama Asfáltica, desencadeada pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal, no dia 9 deste mês, teria efeito ainda mais devastador caso não esbarrasse na justiça. É que, segundo reportagem do jornal Correio do Estado, de hoje, os delegados que atuam na investigação teriam pedido a prisão de pessoas públicas, como o ex-governador André Puccinelli, o ex-deputado federal e ex-secretário de Obras do governo, Edson Giroto, e o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos.

De acordo com o Jornal, a todo, teriam sido formalizados oito pedidos de prisão preventiva, todos eles rejeitados pela 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande.

Conforme o Correio do Estado, durante umperíodo de pouco mais de um ano, policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros, de Campo Grande, colheram indícios da prática do crime de peculato (apropriação de dinheiro público) por André Puccinelli, Edson Giroto, João Alberto Krampe Amorim dos Santos (empreiteiro, dono da Proteco Construções), Elza Cristina Araújo dos Santos Amaral (empresária, sócia de Amorim, tida como a tesoureira do esquema investigado), do engenheiro Rômulo Tadeu Menossi, do gerente de obras viárias da Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul) Helio Yudi Komiyama, do engenheiro Marcos Tadeu Enciso Puga e de Maria Wilma Casanova Rosa.

Mas, segundo notícia veiculada hoje pelo Jornal Correio do Estado, a Justiça Federal não viu indícios suficientes para decretar a prisão preventiva dos suspeitos.


Link
Notícias Relacionadas »