Militares trabalharam no local durante toda a manhã desta quinta-feira (3) (Foto: Valdenir Rezende) O trabalho de retirada do agrotóxico que se espalhou na BR-267, próximo a Nova Alvorada do Sul, depois de acidente entre van e carreta em que oito pessoas morreram na noite de quarta-feira (2), ficou a cargo da Polícia Militar Ambiental (PMA). A preocupação era que o Glifosato causasse explosão no local, mas esse risco já foi descartado e o trânsito está livre.
TRAGÉDIA
A van em que viajavam nove pessoas, das quais oito morreram, havia saído de Campo Grande e seguia para Nova Andradina. Conforme informações da polícia, tratava-se de linha comercial.
Evandro Borges Ferreira era quem dirigia e bateu de frente com uma carreta depois de atropelar um animal silvestre, da espécie anta, na rodovia BR-267, entre o Distrito de Nova Casa Verde e a cidade de Nova Alvorada do Sul.
Com o impacto, a van pegou fogo e quatro das vítimas morreram carbonizadas.
Além de Evandro, morreram Eliane Oliveira Peixoto, Izilda Cristina Regaço Crivelli, Carlos Antônio Cecílio de Lima, Rosineide Possane de Medeiros, Ricardo Alves dos Santos, Loislane Rocha Pires de Moraes e Silva e Luíza Alves Nunes da Rocha.
Apenas a passageira Jaqueline Beatriz Pereira da Silva sobreviveu e está internada em hospital de Nova Alvorada do Sul, sem risco de morte, segundo noticiado em site local.
O segundo sobrevivente é José Wilton de Almeida Silva. Ele dirigia a carreta e sofreu fraturas na perna e braço esquerdo, conforme divulgado pela assessoria de imprensa da Santa Casa de Campo Grande, onde está internado.
José Wilton transportava agrotóxicos, cuja carga ficou esparramada pela rodovia.
A anta atropelada pela van morreu pressionada na lataria do veículo.
