O coordenador da bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, senador Waldemir Moka (PMDB), afirmou nesta quarta-feira (9) que senadores e deputados federais vão se reunir com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para discutir o valor do pedágio cobrado na BR-163.
A audiência com o diretor da agência, Jorge Luiz Macedo Basto, está marcada esta quinta-feira (10), às 15 horas. De acordo com Moka, a reunião servirá para os parlamentares questionarem o aumento do valor da cobrança do pedágio em trechos da BR-163, que corta Mato Grosso do Sul.
De acordo com a empresa responsável peva rodovia, a MS Via, a cobrança começa a ocorrer na próxima segunda-feira (14). Desde a sexta-feira passada são realizadas as operações assistidas, onde as pessoas que trafegam pelo trajeto recebem orientações nas nove praças de pedágio instaladas.
Os valores que serão praticados nos nove pontos da via foram divulgados pela empresa vão variar de R$ 2,35 para motocicletas, alcançando até R$ 43,20 no caso de veículos de seis eixos que passarem pela praça da Capital, Campo Grande e remete a um reajuste superior a 30% em relação ao que havia sido divulgado pela concessionária no ano passado.
No ponto de Caarapó, por exemplo, o preço estabelecido para cobrança do pedágio para carros de passeio em 2014 era de R$ 4,80 e para o início da cobrança será praticado em R$ 6,50. Em Rio Verde de Mato Grosso, se fosse em 2014 a cobrança o condutor pagaria pelo serviço R$ 5,30 e o valor atual “saltou” para R$ 7,20.
De acordo com a CCR MS Via, o aumento ocorreu por conta de “uma série de compensações em função de alterações econômico-financeiras do contrato”.
A concessionária ressaltou em nota os seguintes reajustes que influenciaram na alteração do valor: R$ 1,33 com base no IPCA; de R$ 0,12, por conta de compensação por investimentos fora de contrato; e de R$ 0,66, pelas perdas provocadas pela Lei do Caminhoneiro.
Com a alteração, para viajar de Dourados a Campo Grande por exemplo, o valor que em 2014 ficaria num total de R$10,30, custará R$ 13,70, cerca de 30% a mais, considerando a cobrança nos pontos de Rio Brilhante e no da Capital.
