O vice-prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Antunes Olarte, se apresentou à polícia na manhã desta sexta-feira (2). Ele estava foragido desde a manhã de ontem (1º), quando o oficial de Justiça o procurou na residência dele, em Campo Grande.
A apresentação foi confirmada pelo advogado de Gilmar Olarte, Jail Azambuja. “Sim. Eu o apresentei às 5h30 da manhã, quando ele chegou de viagem, no 3º DP”, declarou o advogado.
A prisão de Olarte foi solicitada pelo Ministério Público Estadual por conta da Operação Coffee Break, que apura suposta operação para compra de voto em dinheiro ou troca de cargos para cassação de Alcides Bernal. O empreiteiro João Amorim também teve prisão preventiva autorizada ontem, mas já havia se entregado e está detido no Garras.
O desembargador Luiz Claudio Bonassini autorizou prisão preventiva por cinco dias de Amorim e Olarte, mas proibiu uso de algemas e exposição da dupla. O MPE também solicitou afastamento de 17 dos 23 vereadores que cassaram Bernal, mas o desembargador não autorizou.
Bonassini autorizou a prisão por considerar que a medida é necessária para impedir que o prefeito retarde o andamento das investigações e para garantir a segurança física e psicológica das testemunhas da Coffee Break.
Além de Amorim e Olarte, figuram como investigados o presidente da Câmara de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), que também está afastado do cargo, e os vereadores Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Jamal (PR), Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Carlão (PSB) e Edson Shimabukuro (PTB).