Fátima em Dia Publicidade 1200x90
02/10/2015 às 07h19min - Atualizada em 02/10/2015 às 07h19min

ANTT pede 30 dias para avaliar pedágio na BR-163

Agência promete estudar concessão de tarifas diferenciadas para os usuários

- Diário Digital
Cobrança de pedágio entrou em vigor na BR-163 no dia 14 de setembro (Foto: Victor Chileno)

Com tarifas que variam entre R$ 4,70 e R$ 7,20, dependendo da praça, o pedágio na BR-163, em Mato Grosso do Sul, se tornou alvo de críticas dos usuários e da classe política que reclamou na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O órgão pediu prazo de 30 dias para apresentar novos estudos com vistas à proposta de redução do preço do pedágio na via em Mato Grosso do Sul.  

O acordo foi fechado em reunião nesta quinta-feira, dia 1, entre o presidente da ANTT, Jorge Bastos, e o coordenador da bancada federal, senador Waldemir Moka (PMDB). A reunião foi a quarta dos parlamentares com diretores da agência. Moka entregou ao dirigente documento em que senadores e deputados federais do Estado expõem as dificuldades dos usuários. Ele cita que as tarifas estariam “bem acima do que foi anunciado quando da assinatura do contrato”. De fato, os preços colocados em prática sofreram correção o que tornou as tarifas mais caras que o previsto inicialmente. 

Conforme o senador, a agência vai estudar a possibilidade de conceder tarifas diferenciadas, ou mesmo isenção aos usuários de centros que, justificadamente, tenham que se deslocar com frequência por conta de trabalho e estudo. São citados como exemplos a situação dos moradores de Anhanduí, entre Campo Grande e Rio Brilhante, e de Rio Verde do Mato Grosso, norte do Estado. Todos, segundo Moka, pagando tarifas de 100 km, diariamente, por percursos menores. Dirigentes da ANTT consideraram a proposta de tarifas diferenciadas viável e prometem encaminhá-la à empresa concessionária para que as negociações sejam abertas.  

Outro assunto que será abordado nas negociações com a concessionária diz respeito à isenção por eixo levantado a veículo de carga, que passou a vigorar em 2015 com a Lei do Caminhoneiro. A ANNT explicou que será feito novo levantamento para avaliar a proposta.

(Com informações da assessoria de imprensa parlamentar)


Link
Notícias Relacionadas »
Fátima em Dia Publicidade 1200x90