20/10/2015 às 14h59min - Atualizada em 20/10/2015 às 14h59min

Vereadores dizem que Bernal tentou 'segurar' cassação com cargos e dinheiro

Parlamentares querem que o Gaeco analise celulares de todos

- Mídia Max

Após a divulgação do depoimento da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com denúncias sobre o tapa-buraco e influência dos vereadores na cassação de Alcides Bernal em 2014, os parlamentares acusam o prefeito de comprar votos e oferecer cargos para não perder o mandato.

Nesta terça-feira (20), Jamal Salem (PR) acusou Bernal de montar uma conspiração para afastar os 17 vereadores, chamar os suplentes e reconduzir Paulo Pedra à Câmara, mas como presidente.

Na segunda, o presidente Flávio Cesar (PTdoB) relembrou que Paulo Pedra votou pela abertura da Comissão Processante e que mudou seu voto, sendo contra a cassação, após ter indicado o diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), afirmando que o Gaeco tem feito uma investigação unilateral.

 Jamal solicitou ao presidente da comissão de ética João Rocha (PSDB) que peça ao Grupo a apreensão e análise dos celulares dos seis vereadores que votaram contra a cassação: Luiza Ribeiro (PPS), Marcos Alex (PT), Paulo Pedra (PDT), Zeca do PT, Ayrton Araújo (PT) e Cazuza (PP).

 “Ouvi muita conversa por parte do Bernal sobre oferecimento de dinheiro para votar contra a cassação. Ouvi dizer que houve proposta para todos os vereadores. É um problema muito sério, há uma conspiração para que isso aconteça”, sentenciou. 


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