A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou ontem o pacote de ajuste fiscal enviado à Casa pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) estabelecendo o aumento de impostos. A decisão, no entanto, causou reações setoriais.
Pelo menos 12 segmentos da economia do Estado se uniram e marcaram uma reunião para sexta (30), às 8h30 (de MS).
Representantes do comércio, pecuária, serviços e indústrias querem mostrar que aumentar os impostos agora pode comprometer os negócios de várias empresas por causa da crise econômica.
A intenção deles é fazer pressão em cima do governo e dos deputados, já que a proposta foi aprovada em apenas uma votação, sendo que é necessária mais uma.
No caso do Imposto sobre a ITCD (Transmissão Causa Mortis e Doação), por exemplo, a proposta do governo é fazer uma cobrança progressiva de impostos de acordo com o valor dos imóveis. Em casos de inventários, por exemplo, este imposto é muito cobrado. Apenas imóveis de até R$ 50 mil estariam isentos.