04/11/2015 às 16h20min - Atualizada em 04/11/2015 às 16h20min

Governo assina o 1º contrato para alugar 10 viaturas para reforçar PM

Foi publicado no Diário Oficial do governo do Estado desta quarta-feira(04), o extrato do contrato para locação de dez viaturas para a PM (Polícia Militar). O contrato foi firmado entre a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e a Emtel (Empresa de Transportes Apoteose).

Conforme a publicação, o contrato tem por objetivo a locação de 10 viaturas, relativas ao lote 3, previsto na licitação publicada no dia 1º de julho deste ano.

Na licitação, o terceiro lote prevê a locação de 120 unidades picapes S10 GM, cada veículo alugado pelo valor de R$ 12.012,00, arrematado pela empresa de Minas Gerais. O valor total do lote é de R$ 1.441.440,00.

Como se trata da modalidade registro de preços, a pasta não precisa necessariamente utilizar a quantia de automóveis de uma só vez.

A empresa vencedora da licitação fornece os itens conforme a demanda e tem compromisso com o poder público por um ano.

A assessoria de imprensa da Sejusp informou que o batalhão para onde as viaturas serão designadas deve ser definido pelo Comando Geral da Polícia Militar.

Falta viaturas - De acordo com levantamento feito pela ACS (Associação dos Cabos e Soldados da PM e Corpo de Bombeiros), em Campo Grande, a PM conta com 58 viaturas e apenas 30, espalhadas pelos diversos batalhões, estão aptas a rodar.

Segundo o presidente da ACS, Edmar Soares da Silva, atualmente, para atender a demanda da região metropolitana da Capital seria necessário ao menos 80 viaturas funcionando de forma plena. Em todo o Estado, conforme levantamento da ACS, existe um déficit de 554 veículos para atender a polícia, sendo 329 automóveis e 225 motos.

“Com efetivo e condições de rodar. A gente lembra que não é simplesmente ter as viaturas, mas é necessário combustível, que muita das vezes não tem. Hoje a gente vive a seguinte realidade. Quando tem viatura, não tem combustível. Quanto tem combustível não tem viatura. E assim os policiais militares ficam impedidos de realizar os seus trabalhos”, frisou.


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