04/01/2016 às 14h53min - Atualizada em 04/01/2016 às 14h53min

Integrante do PCC segue foragido 2 dias após serrar grades e fugir da Máxima

Esta seria a segunda fuga do 'Japonês'

- Mídia Max

Geraldo de Souza Pereira Neto, de 37 anos, o Japonês, segue foragido dois dias após fugir do Presídio de Segurança Máxima, localizado no Jardim Noroeste, a leste de Campo Grande. Ele fugiu na manhã de sábado (2), após serrar a grade da cela em que estava detido e usar um lençol como corda para pular o muro.

De acordo com informações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), até o momento Japonês não foi localizado. No dia da fuga, o detento, que estaria ligado a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), era mantido na cela com outros 19 presos. No dia, foi informado pelo diretor-presidente Ailton Stropa que seria aberta sindicância para investigar o caso.

Fuga

De acordo com Lourival Mota, do Sinsap (Sindicato do Servidores da Administração Penitenciária), o detento teria serrado as grades durante a noite e por volta das 2h40, conseguiu sair da cela e ficou procurando esconderijo dentro da unidade, até pular o muro por volta das 5 horas. Ele estava na sala 10 do pavilhão II.

Durante vistoria, os agentes penitenciários deram pela falta dele durante a conferência e os presos confirmaram que ele havia fugido durante madrugada. Segundo Mota, Geraldo fugiu do mesmo presídio em 2007 e foi recapturado um ano depois.

No momento da fuga, a cerca elétrica estava desligada, por conta de problemas no sistema. Consta ainda que as câmeras de segurança captaram imagens ruins por conta da qualidade do equipamento e das condições de iluminação. No momento em que o detento conseguiu escapar havia dez plantonistas no presídio.

Prisão

Em 2011, a Defurv (Delegacia Especializada em Repressão ao Roubo e Furtos de Veículos) prendeu uma quadrilha que aplicava o golpe do falso frete. Eles contratavam fretes e roubavam os caminhões e caminhonetes. Japonês foi apontado como mentor da quadrilha e comandava os crimes de dentro do presídio, levando a polícia a acreditar que ele fizesse parte da facção criminosa.


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