15/01/2016 às 13h54min - Atualizada em 15/01/2016 às 13h54min

Edílson volta ao Parque São Jorge provocador: “Chora, Porco”

"Capetinha" celebrou os 16 anos do Mundial de Clubes de 2000

- Terra

Edílson apareceu no teatro do Parque São Jorge, clube onde treinou de 1997 a 2000, com um sorriso no rosto e uma faixa na mão para celebrar os 16 anos do primeiro Mundial vencido pelo Corinthians . A provocação ao Palmeiras estava quase tão ensaiada quanto as famosas embaixadinhas que o Capetinha fez na final do Campeonato Paulista de 1999.

“Vou mandar um recado primeiro. Não existe nada melhor do que essa faixa. Porque eles ficam chorando. Então, vou mandar um ‘chora, Porco’ para eles porque merecem”, avisou Edílson, abrindo a sua faixa (entregue a ele por um amigo, pouco antes) com os dizeres provocativos ao rival. Seguiram-se gargalhadas do veterano atacante do Taboão da Serra e aplausos das dezenas de torcedores do Corinthians presentes no auditório na noite de quinta-feira.

Edílson, no entanto, não havia retornado ao Parque São Jorge para falar do Palmeiras ou de suas embaixadinhas. “Estou aqui por causa do Mundial de 2000, pelo Corinthians”, pautou, já contendo o riso. Com passagens por mais de dez clubes na carreira (entre eles, o grande rival, em 1995), o jogador alisou o distintivo corintiano sobre a sua camisa polo preta para fazer média com o público. “Virei torcedor do Corinthians. Eu me sinto em casa aqui. Depois que vesti essa camisa, eu me esqueci de todos as outras. Até reclamam que só posto coisas de Corinthians nas redes sociais. Aqui é Corinthians. É diferente.”

 

Edilson provocou o rival Palmeiras durante festa corintiana

Edilson provocou o rival Palmeiras durante festa corintiana

 
Edilson provocou o rival Palmeiras durante festa corintiana
Foto: Fernando Dantas / Gazeta Esportiva

Passada essa apresentação, o ídolo deu um beijo no troféu do Mundial de 2000, que estava exposto no palco, e sentou-se para assistir diante de um telão aos melhores momentos daquela conquista. O jogo mais aguardado por ele não era a decisão contra o Vasco , que fazia aniversário, mas o empate por 2 a 2 com o espanhol Real Madrid no Morumbi. “Tirando as embaixadinhas, foi o momento mais marcante da minha trajetória”, elegeu, acomodando-se melhor na cadeira, sem desgrudar os olhos do vídeo.

Não era para menos. Edílson criou polêmicas (mais algumas) antes da partida ao prometer colocar entre a bola entre as pernas do defensor naturalizado francês Christian Karembeu. E cumpriu após o segundo dos seus gols. No mesmo lance, o Capetinha se empolgou ao perceber o lateral esquerdo Roberto Carlos fugindo de sua marcação – na véspera, ele havia dividido o elevador da concentração de Corinthians e Real Madrid com o compatriota do time adversário e amassado uma cédula de dinheiro para avisar que o colocaria no bolso.

“Podem passar o meu gol de novo para o pessoal ver o Roberto Carlos fugindo? Olha lá! Ele corre para trás!”, divertiu-se Edílson, cuidadoso ao explicar a sua relação com Roberto Carlos, que defenderia o próprio Corinthians em 2010, e não citar o nome do Palmeiras. “A gente morou junto quando joguei em um outro time”, resumiu, chamando Karembeu de “coitado” em seguida.

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