Na noite de domingo (24), Carlos Guilherme dos Santos Bertoldo, de 30 anos, foi morto a tiros na Avenida Duque de Caxias, esquina com a Rua Capibaribe, na Vila Eliane, região oeste da Capital. Ele teria reagido a um assalto, conforme primeiras investigações, e foi atingido por um disparo no peito.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, pelo delegado Enilton Zalla, equipes da Polícia Militar foram acionadas para irem até a Avenida Duque de Caxias, atender a ocorrência de roubo. No local, os militares encontraram Carlos caído na rua, com o ferimento no peito, na altura do coração.
Segundo informado pelo delegado Zalla, Carlos estava no Fiat Strada branco, placas de Aquidauana, em um ponto de ônibus. Ele estaria deixando a mulher, que não teve nome ou idade reveladas, e ela pegaria um ônibus para outra cidade do interior do Estado. No momento em que deixava a mulher, quatro suspeitos chegaram em duas motocicletas e os passageiros desceram, anunciando o assalto.
Conforme registrado no boletim de ocorrência, uma testemunha viu o momento em que Carlos corria atrás dos dois suspeitos, a pé, com um facão em mãos. Logo em seguida, foram ouvidos os quatro disparos, um atingindo Carlos no peito. O homem caiu na rua, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e a vítima foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida, mas morreu antes de dar entrada.
Ainda de acordo com o delegado, não há informação do que os assaltantes pretendiam roubar, porque nada foi levado. A única testemunha que poderia dar mais detalhes sobre o crime é a mulher de Carlos, mas ela não pôde ser ouvida, pois está em estado de choque. O carro da vítima foi apreendido e, posteriormente, entregue para a família.
No local do crime, a polícia também apreendeu um chinelo, possivelmente deixado por um dos bandidos. O caso foi registrado como roubo, se da violência resulta morte, e é investigado pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) e também será passado para a Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).