Jorge Rafaat Toumani, 56, narcotraficante e empresário da fronteira, também conhecido como "Saddam", assassinado na noite desta quarta-feira (16) se declarava como "mero comerciante" a imprensa local e já teve passagem por Dourados como estudante de Direito. As informações são do jornal ABC Collor que afirma ainda que ele se dizia "limpo" com a Justiça.
"Sempre fui comerciante e nada mais", é a frase que segundo o jornal Rafaat dizia quando questionado sobre suas atividades. Ele ainda afirmava que nunca havia matado ninguém.
Ainda conforme o jornal, um dos maiores narcotraficantes do Paraguai começou no ramo empresarial com uma empresa de materiais de construção e negava os crimes, apesar de ser condenado na Justiça brasileira por tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, com suspeita de tentativa de esquema com um dos maiores traficantes do Brasil – Fernandinho Beira Mar-.
Rafaat que tinha vários empreendimentos no Paraguai, teve uma de suas empresas incendiadas na madrugada desta quinta-feira (16), horas após a sua execuçãoaveja aqui.
Conforme mostrado pelo Dourados News, ele foi morto em uma emboscada por um grupo de pessoas que portavam fuzis AK 47 e Mag anti-aérea e metralhadoras.
Também conforme o ABC Color, o crime é atribuído a outro traficante, Jarvis Chimenes Pavão, que teria orquestrada a ação junto com integrantes da facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital).
Nesta quinta-feira (16), a polícia apreendeu Sergio Lima dos Santos, 34, um dos suspeitos de participar da execução do narcotraficante. Ele teria sido ferido por seguranças de Rafaat durante o ataque.