A polícia do Paraguai apreendeu ontem à tarde verdadeiro arsenal de guerra na casa de Artemio Giménez Aguilar, preso no domingo (19) à noite depois de matar a tiros três pessoas em quadra de vôlei, em Pedro Juan Caballero. Ele é apontado como um dos envolvidos na morte do narcotraficante Jorge Rafaat.
De acordo com o site Amambay 570, chefe da Ordem de Segurança de Amambay, Miguel Ayala, explicou que na residência localizada perto do Estádio Independiente, foram apreendidos 100 cartuchos de calibre 7.62 e 30 de calibre .9 milímetros.
Os cartuchos correspondem a munições de fuzil AK-47, armamento semelhante ao utilizado para matar o brasileiro Fabio Villalba da Silva, 23 anos, e os paraguaios Esteban Benítez Espinoza, de 35 anos, e Nelson Benítez Espinosa, 37 anos.
Na residência também foram apreendidas várias armas de fogo de diferentes calibres, além de aparelhos e chips celulares, bem como agendas.
Giménez também integrou o grupo que no domingo tentou atacar a loja Pneus Porã, de propriedade do narcotraficante Jorge Rafaat, assassinado com 16 perfurações em tiroteio que envolveu cerca de 70 pistoleiros, no dia 15 de junho, na fronteira.
No momento da prisão, Artemio Giménez estava acompanhado de Mirna Lorena Colman. Ele foi ferido durante sua prisão e encaminhado para receber cuidados médicos. Outros dois comparsas fugiram em direção a cidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e são procurados pela polícia brasileira.
TRIPLO HOMICÍDIO
Uma das linhas de investigação é a de que Giménez discutiu com homem e desentendimento evoluiu para tiroteio que resultou na morte do brasileiro e dos paraguaios que jogavam vôlei. Outra suspeita é de que o triplo homicídio ocorreu no momento em que o grupo criminoso tentava atacar outro imóvel de propriedade de Rafaat, mas o caso foi descoberto pela polícia, o que resultou em perseguição e tiroteio.