27/06/2016 às 07h45min - Atualizada em 27/06/2016 às 07h45min

Amigos abrem bar sertanejo para laçadores e servem caipirinha na botina

Para curtir no modo bruto, rústico e sistemático, os amigos de infância André e Hudson decidiram abrir há uma semana o Baiúca Bar em Campo Grande. O espaço é bem simples, justamente porque está de olho no público das disputas de laço comprido.

André Menezes, de 30 anos, explica que há muito tempo ele e o amigo são apaixonados pelo esporte e, levando adiante a tradição de família na fazenda, queria um lugar na cidade onde pudessem se sentir mais a vontade. "Conhecemos muito a rotina de quem é do laço comprido, é um pessoal mais simples, do estilo sertanejo que às vezes ficava constrangido de ir à alguns lugares por aqui", explica. 

Geralmente, quem sai das competições está de bota, calça e chapéu. Mas quando entra em algum estabelecimento para beber e jogar conversa fora, fica constrangido, justifica André. "Quantas vezes tive que sair do treino, mas não tinha aonde ir por que a gente se suja e as pessoas ficam olhando. E a gente queria um lugar onde pudesse ficar relaxado, independente do nosso jeito e da nossa roupa", justifica. 

 
André e Hudson querem agradar ao público acostumado com estilo rústico. (Foto: Alcides Neto)

André e Hudson querem agradar ao público acostumado com estilo rústico. (Foto: Alcides Neto)

André e Hudson querem agradar ao público acostumado com estilo rústico. (Foto: Alcides Neto)

Com espaço também ao ar livre, toda a decoração foi feita por eles. Com a ajuda de alguns amigos, aos poucos, objetos trazidos da fazenda vão compondo o visual do ambiente. Tem cangalha, arreio e laços arrebentados em treinamentos, tudo para deixar o ambiente mais rústico e real. 

Já o nome Baiúca é uma homenagem ao avô que era nordestino. "Ele tinha uma quitanda de verduras com esse nome, o significado é engraçado, lembra um lugar popular onde se toma muita cerveja e é isso que a gente gosta", brinca André. 

Ao som de músicas derramadas do sertanejo e cerveja gelada, o cardápio é bem pantaneiro. No menu tem arroz carreteiro, caldos e porções. Os sabores seguem com mandioca frita, polenta frita, iscas de carne e de porco. 

Entre as bebidas, a ganhadora entre os pedidos é a capirinha de R$ 8,00, servida em um copo em que a base é uma botina. "As pessoas perguntam sobre a bota, mas podem ficar traquilos que as peças são novas", garante.

Já os baldes de cerveja com 6 unidades da marca Devassa custam R$ 20,00 e o de Eisenbahn sai por R$ 30,00. 

O local abre de quarta a domingo a partir das 19h e fica na Rua Padre João Crippa, 1688.


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