Bataguassu, a 335 quilômetros de Campo Grande, será o último dos nove municípios a receber o revezamento da tocha olímpica em Mato Grosso do Sul. O percurso, marcado por protestos, busca contagiar as cidades com o clima olímpico.
Oito pessoas devem percorrer, a partir das 15h, circuito de pouco mais de um quilômetro pelas ruas do município. Para incentivar o público, a prefeitura declarou ponto facultativo duas horas antes do evento. O último condutor deve cruzar a ponte Hélio Serejo, em direção a Presidente Prudente (SP).
Bonito, Campo Grande, Sidrolândia, Maracaju, Rio Brilhante, Itaporã, Dourados e Nova Andradina precederam a passagem da chama olímpica, que chegou na sexta-feira (25) ao Estado. O percurso teve escolta de agentes da Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar.
Diversos incidentes marcaram o evento. Na Capital, grupo foi contido ao tentar impedir o revezamento vestido de pixuleco e lançando dólares cenográficos. Cartazes lembravam conflito agrário entre índios e produtores rurais. Já em Maracaju, uma pessoa foi presa por tentar apagar a chama olímpica com balde d'água.
Em 55 dias, já foram percorridos 170 municípios. Além de Presidente Prudente, amanhã, o símbolo olímpico passa por Paraguaçu Paulista, Marília e Assis, antes de seguir para Londrina (PR). A chegada ao Rio de Janeiro ocorre em 4 de agosto, na véspera da abertura dos Jogos Olímpicos.