19/07/2016 às 17h00min - Atualizada em 19/07/2016 às 17h00min

Justiça concede liberdade de tenente que matou marido durante briga

Foto: Reprodução/Facebook

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Justiça concede liberdade de tenente que matou marido durante briga

 
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A tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira conseguiu, na Justiça, revogar a prisão preventiva. O Ministério Público Estadual acatou o pedido feito pelo advogado Jose Roberto Rodrigues da Rosa, que insistiu em dizer que ela agiu em legítima defesa após ser agredida pelo marido, o major da Polícia Militar Valdeni Lopes Nogueira.

 

Consta no processo que Itamara é ré primária, tem residência fixa em Campo Grande e agiu por legitima defesa. Segundo o advogado da oficial, Valdeni daria um tiro em Itamara, indo buscar a arma de fogo, quando então ela levantou-se, pegou sua arma e efetuou disparos contra ele. O crime não seria planejado, conforme a defesa, tanto que imediatamente ela chamou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar no dia 12 de junho, na residência do casal, localizada no Bairro Santo Antônio, em Campo Grande.

 

O juiz de direito em substituição legal, Alexandre Tsuyoshi  Ito, declarou que Itamara terá que comparecer bimestralmente em juízo para justificar suas atividades até o julgamento final e está proibida de se ausentar "desta comarca sem autorização deste juízo".

 

Valdeni morreu com um tiro na região do tórax. De acordo com o registro policial, a esposa da vítima fatal e autora do crime contou à polícia que ambos teriam tido uma briga conjugal, momentos antes do fato. Itamara alega que foi agredida com socos na região cabeça e braço e, como o marido saiu da residência prometendo buscar sua arma de fogo no carro, ela resolveu pegar o revólver dela.

 

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A tenente-coronel contou que estava muito nervosa e acabou atingindo um tiro na região torácica do companheiro. Logo em seguida, ela mesma é quem pediu socorro para os bombeiros e acionou a polícia. Valdeni chegou a dar entrada na Santa Casa, mas não resistiu e morreu.

 

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil como homicídio simples e, em paralelo, foi aberto um procedimento de inquérito na Polícia Militar, já que ambos pertencem à corporação. 


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