Quando das festas de Carnaval, o Ministério Público Estadual convocou o atual Prefeito, para que o Município de Fátima do Sul se eximisse em arcar com tal despesa, tendo em conta a situação de penúria em que se encontra o nosso município, no que acabaram concordando. No entanto, o Carnaval acabou sendo realizado através de uma artimanha: de repente apareceu uma tal “Liga”, desconhecida de todos, que detinha poder financeiro para organizar a festa, que findou acontecendo. Até hoje não se sabe de onde partiram os recursos.
Agora, depois da Prefeita eleita – Ilda Salgado Machado – ter anunciado de que faria a “Festa da Virada” – com recursos próprios -, o atual prefeito, Júnior Vasconcelos, resolveu atropelar a lógica e anunciar que também a fará – com recursos do Município, claro! -, o que revela um total contrassenso.
É sabido por todos a situação calamitosa em que se encontram as contas públicas do Município de Fátima do Sul. O prefeito atual deixará o Município com dívida superior a vinte milhões de reais!
Não bastasse isso, a cidade se encontra num verdadeiro caos: sequer o lixo está sendo recolhido normalmente!
Diversos serão os fornecedores e funcionários contratados que ficarão sem receber da atual gestão.
E aí se questiona: até onde vai a irresponsabilidade de Júnior Vasconcelos?
Sim, porque sequer o Município tem condições de firmar qualquer convênio ou receber emenda, uma vez que não detém a certidão negativa previdenciária para tal, haja vista que não foram recolhidos os tributos devidos. Prova disso, é que a Prefeitura está impedida de receber recursos na ordem de R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) da Secretaria de Estado de Saúde, que seriam utilizados na aquisição de ambulâncias e equipamentos para serem usados a serviço da Secretaria de Saúde do Município.
A frota de veículos está completamente sucateada. Não existem remédios nos postos de saúde. Os prédios públicos estão abandonados. Servidores não recebem horas extras. Obras inacabadas. Contas de água e luz sem pagar. Convênio com a APAE sem repasse há mais de seis meses. E por aí vai.
As autoridades competentes não podem assistir a tudo isso inertes. Há que se tomar atitudes!