08/03/2017 às 15h55min - Atualizada em 08/03/2017 às 15h55min

Brasileiros estudantes de Medicina no Paraguai que está sumido já matou policial e pistoleiro

Corpos do policial e pistoleiro foram achados carbonizados no dia 21 de abril

Oscar Ferreira Leite Neto, 30 anos, que está sumido com o amigo Mauro Andilo Ocampos Lopes, 26 anos, desde domingo (4), é apontado como autor do assassinato do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, 55 anos, o ''Betão'', e do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva, 36 anos. O duplo homicídio ocorreu no dia 21 de abril do ano passado e os corpos foram encontrados carbonizados, na carroceria de caminhonete Hilux, perto de lixão, em Bela Vista.

Oscar e Mauro são estudantes de Medicina, no Paraguai, onde desapareceram. Ambos estiveram pela última vez no Shopping China e o último contato foi de Mauro, às 15h de domingo com a namorada, que mora em Dourados. Os amigos estavam em Hillux quando desapareceram.

Mauro, segundo a Polícia Civil, não tem registros de envolvimento em crimes. No entanto, Oscar, tinha sido preso em outubro de 2016, por porte ilegal de arma, em Caracol, onde morava com o pai Eyde Jesus Rodrigues Leite (PSL), que é vereador da cidade.

Oscar foi solto em dezembro por meio de habeas corpus e tinha que cumprir algumas determinações da Justiça, no entanto ignorou e teve novo mandado de prisão expedido no mês passado, atualmente é considerado foragido. Em fuga, mudou-se para o Paraguai, onde estudava.

Enquanto ainda estava preso, Oscar foi apontado como suspeito na morte do policial civil Anderson Celin e do pistoleiro Alberto Aparecido, que era conhecido como ''Betão'' e esteve envolvido em vários crimes com repercussão nacional. Atuou, inclusive, como pistoleiro de Fernandinho Beira-Mar, um dos maiores traficantes da América Latina.

Desde que foi identificado como autor do duplo homicídio, Oscar e a família passaram a sofrer ameaças. O inquérito que apura o crime está na Justiça de Bela Vista, em segredo de Justiça.

Sobre o sumiço de Oscar e do amigo, policiais de Ponta Porã dão apoio à polícia paraguaia nas buscas, no entanto, negam-se a falar sobre o andamento da investigação. 


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