O curso de Medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) ainda não recebeu investimentos suficientes para o ensino dos 144 acadêmicos – divididos em três turmas – que estudam na instituição desde 2015.
A falta de estrutura física e de professores compromete a qualidade das aulas, de acordo com os estudantes. Enquanto isso, a instituição confirma alguns dos problemas, como a falta de docentes, mas alega estar em processo de estruturação, ainda sem previsão de ser concluído.
A aquisição de alguns equipamentos teve início a partir do segundo semestre de 2016, após greve dos estudantes – iniciada no dia 6 de junho e estendida por aproximadamente uma semana –, que pediam melhorias no curso. Desde então, a universidade afirma ter equipado parcialmente dois dos quatro laboratórios com bonecos usados para simular atendimentos, além de peças que representam ossos e órgãos humanos.
O deficit do corpo docente é confirmado pela coordenadora do curso, Tânia Gisela Salum. São apenas 35 professores – 19 efetivos, 16 convocados e um cedido.