04/10/2017 às 08h00min - Atualizada em 04/10/2017 às 08h00min

Tropa de Choque, Marun agora fala que 'não terá mesma função' em barrar denúncia contra Temer

Procuradoria-Geral da República enviou nova denúncia contra Michel Temer por organização criminosa e obstrução de Justiça

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O deputado federal Carlos Marun (PMDB) afirmou que, devido à CPI (Comissão parlamentar de Inquérito) da JBS, não terá o mesmo papel de articulação que desempenhou para barrar a primeira denúncia contra o presidente Michel Temer, também peemedebista. O parlamentar de Mato Grosso do Sul é conhecido como principal integrante da tropa de choque que defende o presidente.

A Procuradoria-Geral da República enviou nova denúncia contra Michel Temer e os ministros da Casa Civil Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral Moreira Franco, por organização criminosa e obstrução de Justiça.

Durante a tramitação da primeira denúncia contra Temer, no primeiro semestre, Carlos Marun desempenhou papel fundamental, sendo indicado para compor a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com objetivo de defender o presidente. Marun também ajudou a articular diretamente com os deputados, computando os votos necessários para barrar as denúncias.

Marun destaca que o foco dele atualmente é a relatoria da CPI da JBS, mas que continua integrante da CCJ e vai votar o parecer em relação ao pedido de invetsigação. “não vou poder desempenhar o mesmo papel que desempenhei durante a primeira denúncia. Mas vou votar o parecer na CCJ”, disse.

O parlamentar classificou o pedido de investigação pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot como improcedente. “qualquer um pode ver que é uma denúncia fraca. Principalmente vindo de uma pessoa de personalidade delirante como a do Janot. Facilmente será rejeitada”, disse.  


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