25/10/2017 às 14h20min - Atualizada em 25/10/2017 às 14h20min

Adolescente baleada por colega em escola de Goiânia está paraplégica

Uma das vítimas feridas por um estudante de 14 anos

- A TRIBUNA
Isadora de Morais, de 14 anos, foi atingida por dois disparos (Foto: Divulgação/ Arquivo pessoal)

Uma das vítimas feridas por um estudante de 14 anos no Colégio Goyases, em Goiânia, está paraplégica. O boletim médico foi divulgado na manhã desta quarta-feira (25), pelo Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Isadora de Morais, de 14 anos, foi atingida por dois disparos, um no pescoço e outro na coluna. Ela é uma das quatro sobreviventes da tragédia em que outros dois adolescentes morreram.

Segundo o hospital, a paraplegia já havia sido diagnosticada no dia em que a menina deu entrada na unidade. No entanto, a pedido da família, a informação seguiu restrita nos últimos dias. Isadora segue internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) humanizada do hospital, sem previsão de alta.

Ainda de acordo com a nota, ela está orientada, consciente e com respiração espontânea. "A adolescente apresenta uma lesão na medula espinhal, no nível da 10ª vértebra da coluna torácica, que comprometeu os movimentos dos membros inferiores de forma definitiva", explica o comunicado.

As outras duas garotas feridas, segundo o hospital, apresentaram sinais de melhora nesta manhã. Marcela Macedo, também de 14 anos, foi baleada no tórax e a bala se alojou próximo ao pulmão. Segundo a família, ela está consciente e andando. Lara Fleury Borges, com a mesma idade, pode receber alta a qualquer momento. O tiro teria acertado o seu relógio. 

Outro adolescente ferido, Hyago Marques, de 13 anos, já havia recebido alta no domingo (22), e foi recebido em casa com festa.

Tragédia

Atentado a tiros na aconteceu no final da manhã desta sexta-feira (20), quando um adolescente de 14 anos, filho de um policial militar, utilizou uma arma e atingiu seis colegas.

Ele a levou ao colégio dentro de uma mochila e realizou os disparos dentro da sala de aula. Informações iniciais apontam que o jovem estaria sofrendo bullying na escola por não usar desodorante. As duas vítimas fatais foram dois meninos, João Vitor Gomes e João Pedro Calembo. Ambos morreram dentro da sala de aula.

O atirador, que está apreendido na Depai (Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais), pode pegar até três anos de detenção, segundo a polícia. Ele confessou o crime e disse estar arrependido.


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