22/11/2017 às 15h01min - Atualizada em 22/11/2017 às 15h01min

Adolescente de Coxim estaria se relacionando com homem casado e inventou estupro em Coxim

Estupro registrado pela Polícia Militar, teve uma reviravolta com a investigação da Polícia Civil

Estupro registrado pela Polícia Militar, na noite desta terça-feira (21), teve uma reviravolta com a investigação da Polícia Civil. A adolescente de 13 anos inventou o estupro e acusou dois adolescentes.

Uma fonte ouvida pelo Edição MS, que pertence a família de um dos adolescentes, disse que a menina mantém um relacionamento amoroso com um homem casado e teria inventado o estupro para justificar sua saidinha.

Ela estava em casa na Vila Bela, aos cuidados de um tio enquanto a mãe estudava. Bastou o tio sair para ir ao supermercado que a menina escapou. Ela voltou depois das 21 horas, com lençol amarrado nos braços, contando que tinha sido estuprada.

Porém, a adolescente entrou em contradição na manhã desta quarta-feira (22) e acabou confessando a invenção para a delegada da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), Sandra Regina Simão de Brito, que logo em seguida liberou os adolescentes apreendidos desde a noite anterior.

A adolescente não mediu as consequências de sua fantasia, pois um dos adolescentes apontados como autor do estupro quase foi esfaqueado pelo tio da menina. No momento em que o menino era apreendido pela Polícia Militar, o tio em desespero partiu com uma faca para cima do acusado e chegou a causar uma pequena lesão em sua barriga.

Por conta disso, o tio acabou sendo detido. Agora, a família estuda a possibilidade de denunciar este homem que mantém relação sexual com a adolescente, pois, mesmo que seja consensual, o sexo com menores de 14 anos é considerado estupro de vulnerável.

A madrasta de um dos adolescentes contou que seu enteado estava desesperado, temendo ser recolhido para uma UNEI (Unidade Educacional de Internação) e chegou afirmar que se mataria caso essa injustiça acontecesse. “Na verdade, todos nós ficamos desesperados, pois não estamos acostumados a lidar com essa situação”, comentou a madrasta por telefone.


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