01/04/2019 às 07h41min - Atualizada em 01/04/2019 às 07h41min

Polícia registra mais um anúncio de massacre em escola, o 4º em MS

Alunos que também viram o nome da rede ficaram assustados

- CAMPO GRANDE NEWS
Uma das redes está identificada como "massacre L.M.C 14:22" (Foto: Direto das Ruas)
Deborah Dal Moro, 40, diretora da Escola Estadual Lucia Martins Coelho, em Campo Grande, procurou a polícia após identificar uma rede wi-fi que anunciava um “massacre” a ser realizado na escola. Ela registrou boletim de ocorrência por ameaça no sábado (30) na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Segundo o registro, as aulas ocorriam de forma normal no sábado, mas dois professores buscaram sinal de wi-fi e viram o aviso de uma rede identificada como “MASSACRE L.M.C 14:22”. Um dos professores afirma que enquanto andava pelos corredores da escola, o sinal wi-fi ficava mais forte.

Alunos que também viram o nome da rede ficaram assustados, mas foram tranquilizados pela diretora e professores que buscaram a polícia. Segundo o boletim, não foi possível identificar a origem da rede.

Ameaças e trotes – Desde que a Escola Estadual Raul Brasil foi alvo de ataque por dois ex-estudantes no dia 13 de março, em Suzano (SP), deixando cinco estudantes e duas professoras mortos, escolas em todo o Brasil têm sido alvo de anúncios de novos massacres, a maioria, “trotes”.

Pelo menos três escolas de Mato Grosso do Sul ficaram em alerta, nesta quinta-feira (28), após os diretores detectarem mensagens que circulavam na internet indicando a realização de um "massacre" com hora marcada. Redes de roteadores de Wifi tiveram seus nomes alterados e indicavam que o crime seria cometido às 14h30. O caso foi registrado em duas unidades de ensino da Capital e uma de Dourados - a 233 quilômetros de Campo Grande.

Em uma delas, a Escola Estadual Professor Emygdio Campos Vidal, no bairro Vila Boas, em Campo Grande, foi necessário a mobilização de uma equipe da Ronda Escolar da Polícia Militar.

As três ocorrências ainda estão sendo investigadas, mas para a polícia, a principio, tudo não tenha passado de "uma brincadeira de mau gosto". Segundo apurado pela reportagem, ao menos nas escolas da Capital, os estudantes seriam submetidos a avaliações didáticas na tarde hoje. Ainda não se sabe se estudantes tenham aproveitando da situação para adiar as provas.
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