No Rio, foi deflagrada mais uma fase da operação "Open Door", com a finalidade de cumprir mandados de prisão contra uma quadrilha de hackers responsáveis pelos crimes de lavagem de dinheiro, furto qualificado e organização criminosa. A ação contou com a participação da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de outros estados. No total, 16 pessoas foram presas: 12 no estado do Rio, duas em Minas Gerais, uma em Goiás e outra no estado do Paraná.
Neste último, os agentes localizaram um homem considerado um dos "maiores hackeres do Brasil" e chefe da organização criminosa. Ele foi identificado como Lucas Turqueto, conhecido como Bart, em referência ao personagem Bart Simpson. Ele foi preso numa cobertura de luxo em Curitiba.
Segundo a Polícia Civil do Rio, a residência era considerada o quartel general do crime. Além do valor em espécie, foram apreendidos computadores utilizados nas fraudes bancárias.
Em todo país, foram apreendidos cerca de R$ 650 mil em dinheiro, 11 mil litros de combustíveis de origem clandestina, provas de natureza documental, equipamentos eletrônicos e armas de fogo.