10/06/2021 às 13h34min - Atualizada em 10/06/2021 às 13h34min

Pescador é preso e tem barco, motor, 7 redes e pescado apreendidos e autuado em R$ 1 mil em Deodápolis

Policiais Militares Ambientais de Dourados realizavam fiscalização na região do encontro do rio Brilhante com o rio Dourados, no município de Deodápolis e prenderam ontem (9) à tarde, um pescador profissional por pesca predatória.

A equipe encontrou um saco com seis redes de pesca (petrechos proibidos) e um acampamento, com uma barraca de lona à margem do rio Brilhante, nas proximidades da foz com o rio Dourados e esperou escondida os possíveis acampados retornarem.

Pouco tempo depois, chegou um pescador em um barco. Ele foi abordado, afirmou ser pescador profissional e disse ter ido armar uma rede.

A equipe foi até o local para fazer a retirada da rede e encontrou um peixe da espécie pacu preso ao petrecho ilegal já morto.

Além disso, havia mais dois anzóis de galho sem identificação nas proximidades, tendo como iscas, exemplares de peixes da espécie piranha, que pertenciam ao pescador e que também foram retirados.

Foram apreendidas sete redes de pesca, medindo 120 metros, um barco de alumínio, um motor de popa, um molinete com vara, dois anzóis de galho e 6 kg de pescado.

O pescador (63), residente em Deodápolis, recebeu voz de prisão e foi conduzido, juntamente com o material apreendido, à delegacia de Polícia Civil de Deodápolis, onde ele foi autuado em flagrante por crime ambiental de pesca predatória, que prevê pena de um a três anos de detenção.

Ele também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 1.120,00. O pescado será doado para instituições filantrópicas.

Trabalhos preventivos dessa natureza são fundamentais, pois a retirada desses petrechos evita a depredação dos cardumes. A grande vantagem da fiscalização preventiva é, em princípio, dissuadir às pessoas da prática de pesca ilegal, ou prender os que insistem em desrespeitar a lei, antes de capturarem grandes quantidades de pescado.

No caso em questão, o elemento poderia depredar cardumes, utilizando-se das redes, que são petrechos com grande capacidade de captura de pescado e, por essa razão, são proibidos no Estado, no entanto, foi pego no início da pescaria ilegal sem tendo capturado apenas um peixe.

Imagens: PMA/MS


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