14/09/2021 às 10h24min - Atualizada em 14/09/2021 às 10h24min

MS reduz de seis para quatro meses o intervalo para aplicação da terceira dose

Lote de 14.544 doses da Pfizer foi reservado para o reforço, com autorização para redução do intervalo

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) autorizou a redução do intervalo para aplicação da terceira dose, de seis para quatro meses.

De acordo com publicação no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (14), a redução poderá ser feita com as doses da Pfizer.

A aplicação da dose de reforço segue a preconização do Ministério da Saúde, que autoriza o uso em idosos devido o índice ainda elevado de casos positivos e óbitos em decorrência da Covid-19.
Para a aplicação, atualmente, é necessário que a pessoa tenha tomado a segunda dose de qualquer imunizante ou a dose única há seis meses.

Conforme a SES, da nova remessa de 87.750 doses da Pfizer que chegou ao Estado, 14.544 serão usadas como dose de reforço.

Esse lote será para “idosos acima de 60 anos, que deverá ser administrada quatro meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente do imunizante aplicado”.

O reforço também será para pessoas com alto grau de imunossupressão, quimioterapia para câncer, transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras e pessoas vivendo com HIV/Aids, pacientes em hemodiálise, pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

Para este grupo, a terceira dose é aplicado após 28 dias da última dose do esquema básico.

A terceira dose começou a ser aplicada no dia 27 de agosto em Mato Grosso do Sul, com objetivo de aumentar a imunidade de idosos e diminuir o número de casos e mortes neste público já vacinado.
Segundo disse o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, a terceira dose pode quintuplicar a imunização contra Covid-19. 

“Depois de determinado período do processo vacinal, seja com as vacinas da Coronavac, AstraZeneca, Pfizer ou a vacina única da Janssen, diminui o processo da imunidade adquirida pós vacina, pela própria idade”, afirmou.
A terceira dose é de vacina diferente das primeiras, ou seja, quem foi imunizado com Coronavac receberá Pfizer, quem tomou Pfizer receberá Coronavac, e assim por diante.  

Para idosos acima de 65 anos, não é recomendada a aplicação de AstraZeneca.

Em Campo Grande, a dose de reforço está sendo aplicada em pessoas com 70 anos ou mais, que tomaram a segunda dose até 14 de maio.

Até às 9h desta terça-feira (14), conforme dados do Vacinômetro, 13.915 pessoas já tomaram a terceira dose.


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