18/05/2022 às 08h29min - Atualizada em 18/05/2022 às 08h29min

Funcionário de banco em MS é preso recebendo encomenda de droga no local de trabalho

Ele comprava entorpecente pelos Correios

Droga foi apreendida com o suspeito (Divulgação, PCMS)

Foi preso em flagrante nesta terça-feira (17) um funcionário da Caixa Econômica Federal em Bonito, a 300 quilômetros de Campo Grande, após receber encomenda de entorpecentes. O remetente é do Rio de Janeiro (RJ) e outras encomendas já tinham sido interceptadas e destinatários presos.

A investigação apurava o tráfico de drogas sintéticas, enviadas por meio dos Correios. O suspeito foi identificado em Bonito e já teria recebido outras encomendas no local de trabalho, na agência bancária.

Com a informação de que uma nova correspondência seria entregue nesta terça-feira, no banco, policiais civis de Bonito, com apoio do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), foram ao local e aguardaram a chegada dos Correios.

Assim que recebeu a mercadoria, o suspeito foi abordado. Os agentes filmaram ele recebendo a encomenda e, assim, a correspondência foi aberta e foram encontradas as porções de droga, em um envelope de plástico bolha.

Droga por encomenda

Na caixa foram apreendidas 50 unidades de ecstasy, de peso aproximado de 30 gramas. O suspeito confirmou que tinha comprado a droga pela internet e já tinha recebido outro pedido dias atrás. Ele também revelou que era usuário de drogas e usava o entorpecente nos finais de semana, com amigos.

Já na casa do acusado foram encontrados 26 selos de LSD, porções de maconha, porção de haxixe, dois pacotes de “Alibaba Power Honey”, também conhecido como “Melzinho do amor”, produto de venda proibida pela Anvisa.

A droga foi apreendida e o suspeito encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil. Também participaram das investigações e da ação SIG (Setor de Investigações Gerais) de Bonito, Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) e a Coordenadoria de Segurança Corporativa dos Correios.

Em nota, os Correios afirmaram que trabalha para identificar postagens suspeitas. Confira a nota:

"Os Correios trabalham em parceria com os órgãos de segurança pública e fiscalização para prevenir o tráfego de itens proibidos por meio do serviço postal. Os empregados atuam de forma diligente visando identificar postagens em desacordo com a legislação. Quando constatada a presença de conteúdo suspeito em seu interior, o objeto é encaminhado à autoridade competente para avaliação especializada. Muitas das operações de repressão a ilícitos começam por meio do processo de fiscalização não-invasiva (raio-x) dos Correios, como foi o caso da operação em questão, deflagrada nessa terça-feira (17)."


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