12/01/2023 às 07h45min - Atualizada em 12/01/2023 às 07h45min

Casos de dengue em 2022 mais que dobraram em Mato Grosso do Sul

Último boletim epidemiológico com informações de 2022 mostra crescimento da doença em MS

Mato Grosso do Sul registrou um crescimento nos casos de dengue em 2022 depois de redução de casos e também de óbitos em 2021. No ano passado, os casos prováveis da doença mais que dobraram em MS, chegando a ter alta de 170%.

Conforme o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a Semana Epidemiológica 52 , último documento com informações da doença em 2022, fechou com 27.111 casos prováveis, enquanto em 2021, foram 10.037 casos.

MS ficou em 9° em ranking de estados do país com maiores incidências da dengue, sendo 965 de incidência, que é calculada com os números absolutos de casos prováveis divididos pela população residente de cada município vezes 100.000 habitantes.

Apesar do crescimento no número, o ano de 2022 ainda foi considerado baixo nos números de casos prováveis quando comparado a 2019 e 2020, quando MS enfrentou epidemia de dengue, com mais de 65 mil e 52 mil casos respectivamente.

Alta incidência de dengue

O número de mortes por dengue em 2022 também superou o registrado em 2021. Faleceram 23 pessoas por dengue no ano passado, enquanto em 2021 foram 14. A última morte registrada foi a de um idoso de 82 anos, residente de Porto Murtinho, que faleceu em 29 de novembro e teve seu óbito confirmado em 12 de dezembro. Ele era diagnosticado com diabetes e hipertensão arterial.

De acordo com o boletim, os casos se concentraram em Campo Grande, quando foram registrados 8.108 casos. Para se ter uma noção da disparada de contaminados pela dengue na Capital, a segunda cidade com mais casos foi Três Lagoas, com 984 casos.

 

Ao todo, 60 municípios em MS fecharam a semana epidemiológica 52 com incidência alta, 15 com incidência média e apenas 4 com baixa incidência, sendo Aral Moreira, Selvíria, Alcinópolis e Bela Vista.

Sintomas da dengue

A dengue é uma doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças pré-existentes) e infecções secundárias.


Link
Notícias Relacionadas »